quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

As sombras chinesas das transformações estruturais no desporto luso

As transformações estruturais vão acontecendo no desporto português e quais serão elas?

  1. público
    1. a eleição de uma estrutura política para a secretaria de Estado nada e criada nas fileiras de certo liberalismo europeu que sendo comedido nesse nível, actua com maior liberalidade num meio pobre institucionalmente e erradamente juriscionalizado como o do desporto nacional.
    2. esta transformação é tão relevante quanto a estrutura política anterior tinha uma feição nacionalista e fechada nas fronteiras de um modelo com líderes privados encanecidos e respeitador de liberdades inaceitáveis para a gestão de objectivos nacionais e eficiência do uso e investimento de meios públicos.
    3. o liberalismo público associado à austeridade promovido publicamente suscita interrogações, as mais severas, sobre o caldo que se prepara numa realidade associativa em forte crise estrutural.
  2. privado
    1. a perda da liderança da universidade sobre a Apogesd, a mais celebrada e intelectualizada das corporações, estruturada à imagem universitária, e a tomada de liderança por parceiros locais.
    2. as transformações que acontecem na ginástica e que mais ou menos poderão existir noutras federações com líderes carismáticos
    3. certa procura nos bastidores de sucessor para o COP, independentemente dos apelos lancinantes do actual presidente à sua própria continuação.
    4. a CDP engana-se com a medalha governamental e que deveria acautelar um futuro que nunca terá sido o seu.

Estas ocorrências são contraditórias com certa desorientação e evitar dizer que jogo se tem na mão.

Porém, a fraqueza do discurso e dos protagonistas é evidente, deixando mais clara a situação de abandono ao futuro que os parceiros privados se encontram e sugerindo para 2012 um território de actuação duro.

O grande risco actual é a de novas lideranças serem queimadas pelas políticas incapazes de cuidar do risco dessa iniciativa que procurando sarar os erros do passado prejudica-se com as suas novas acções.

Entre estes riscos está a inexistência de subida de líderes actuais aproveitamento a experiência acumulada, por exemplo, pela inexistência de vacatura (não sei se este termo existe) nas lideranças impedindo a subida de lideranças que se mantiveram em segundo grau e da entrada de sangue novo bem suportado por alguma boa governance anterior. Em concreto substituindo as estruturas do COP e da CDP, caminhando para uma transformação estrutural, e dando entrada aos líderes associativos que já demonstraram trabalhar com variáveis bem mais complexas do que actualmente se faz nestas instituições e que seria o exemplo para todo o associativismo e parceiros privados e sociedade e economia.

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