quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sejamos sérios e frontais sobre as medalhas e os Jogos Olímpicos

Tenho encontrado com frequência crescente a afirmação da inferior relevância das medalhas como resultado desportivo aferidor da viabilidade de um sistema desportivo em particular do português.

As causas destas afirmações estão na queda intelectual e de conhecimento que acompanha a falência do desporto português.

As críticas que se fizeram a partir de 2008 relacionaram-se com a falência nacional e dada a inexistência de líderes consistentes e de visão de futuro o discurso mingua e os funcionários menores tendem a reproduzir aquilo que os seus superiores lhes transmitem e ouvem dizer.

O fracasso do desporto português levou a que desde antes de 2008, nomeadamente a partir do Euro2004 não houvesse o enaltecimento do desporto e em particular de cada um dos seus produtos.

Destruir a visibilidade das medalhas perante a opinião pública é um crime e uma desfaçatez que se deve aos níveis absolutos de iliteracia desportiva.

Os jornalistas são (?) industriados e/ou são ignorantes da matéria e perante as afirmações afoitas e negligentes não colocam o seu autor contra a evidência mundial.

Todos os países do mundo se batem por medalhas, os Comités Olímpicos e as federações de todo o mundo batem-se por medalhas havendo uma bibliografia e um historial abundante o que afinal parece não incomodar as pessoas que mentem e dizem que Portugal pode estar sozinho porque está muito bem.

Dizem que Portugal ganhas medalhas mundiais o que é verdade mas quando falam de outros sectores que o não fazem estão deliberadamente a misturar alhos e bugalhos.

As comparações fazem-se com coisas iguais.

O desporto produz medalhas mundiais e isso não é um objecto social de outros sectores, portanto não se pode comparar.

Já se deve comparar é dentro do desporto o que fazem todos os países e aí temos bibliografia científica que quando pega em Portugal o coloca no fim do mundo.

Não é ético e não é sério dizer mentiras sobre as medalhas e será compreensível para pessoas que perderam o sentido às coisas ou talvez nunca o tenham tido.



A história do COI e a literatura científica sobre mega-eventos e sobre Jogos Olímpicos diz que Portugal está em último lugar na Europa.

Este é o foco da nossa atenção para transformarmos o país rumo a outro futuro.

Sócrates condescendeu com o que não devia e isso permite actualmente aproveitamentos que continuam a ineficiência nacional.

Meus senhores, sejamos sérios e exijamos ética e seriedade à pessoas com quem debatemos o futuro do desporto português!

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