O caso do Sporting é exemplar das dificuldades do desporto profissional.
O Sporting é demasiado grande para falir como o BPN e os exemplos do Estrela da Amadora, do Farense, do Boavista e do Salgueiros não serão seguidos para os lados do Visconde de Alvalade.
Recorde-se que no Euro2004 o clube não conseguiu uma via consensual para um estádio único com o Benfica e hoje observa-se como em 30 anos o clube terá tido 37 treinadores.
Tinha à sua frente um grande empresário o que outros clubes portugueses não seguem.
Não há razão para o Benfica e o Porto se rirem.
A falência permanente do Sporting entra-lhes nos bolsos dos tesoureiros.
Tomemos o caso diferente dos clubes mais ricos do mundo.
Barcelona e Real Madrid rivalizam e por cada jogo perdido ou ganho, tanto faz, as torneiras despejam milhões de euros para os bolsos dos respetivos tesoureiros.
O Desporto português necessita de um Modelo, necessita de Princípios para não falir lentamente.
Nos últimos meses assistiu-se ao tratamento de várias questões em soluções separadas que visaram o futebol profissional e todas são distintas e não ligam com as soluções para o problema do lado que aflige o mesmo negócio desportivo.
Destruir o Sporting deixando-o enrodilhado nos seus problemas e contradições e sem a criação de políticas desportivas estruturais como tem estado a ser feito é a solução que faz mal a tudo e a todos.
Mas quem sou eu para ter razão ao dizer que a política desportiva portuguesa é ecomicamente ineficiente há várias décadas?
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