O artigo de Pedro Santos Guerreiro no Jornal de Negócios peca pelo odioso que destila para o futebol profissional.
Peca também pela leitura marginal dos factos e falta de aceitação de um negócio que sendo peculiar exige uma abordagem para lá das evidências e do diz que disse.
As margens do futebol profissional são mais elevadas do que noutros negócios e de maior risco exigindo princípios de governance a todos os parceiros que outros países como a Alemanha, o Reino Unido e a França implementam.
Em Portugal há tradicionalmente um fracasso do Estado e um mérito para os parceiros do futebol.
As dívidas foram criadas, as dívidas não se agravaram e as soluções congeminadas pelo Estado falharam.
No período de vigência das velhas dívidas ao fisco há muitos clubes que falirem e isso também se deve ao fracasso do Estado.
Sem considerar estes factos a imagem dos donos do futebol até parece péssima mas Pedro Santos Guerreiro sabe que com um Estado ausente e incompetente por tradição, a eficiência do mercado privado tem valores negativos e tendencialmente agravados com o passar do tempo.
É neste quadro que o pacote de medidas de Mário Figueiredo são uma lufada de ar fresco mas isso não fala Pedro Santos Guerreiro.
Caro Fernando
ResponderEliminarO filme está todo pervertido porque as pessoas só vêem o final. Para se perceber este final rocambolesco, todo troca-tintas, escondendo as verdades que estão por detrás do biombo, para só ver o que é oferecido pela mediatização, permite obnubilar as verdades porque há peças do instrumento mental que se vão perdendo pelo caminho, o que deturpa a linearidade dos eventos que se desenrolaram, desde que o Estado instalou no seu seio as Apostas Mútuas Desportivas, para espoliar o desporto.
O filme começou aí e foi em crescendo, e tem a continuidade nas apostas online para continuar a extorquir ao Desporto as fontes de receita que vai descobrindo.
Mas o olho de lince do Estado apostou em fazer-lhe a vida negra, para que o Desporto chegue a este ponto negro da sua vida, e toda a gente corte na casaca desportiva.
O Estado tem arruinado o desporto e não o deixa viver tranquilo.
O Estado foi e será o eterno perseguidor do Desporto.
O que Mário Figueiredo fez foi revelar ao Estado os seus segredos, e o Estado agradece e prepara-se para os combater.
Caro Fernando
ResponderEliminarO filme está todo pervertido porque as pessoas só vêem o final. Para se perceber este final rocambolesco, todo troca-tintas, escondendo as verdades que estão por detrás do biombo, para só ver o que é oferecido pela mediatização, permite obnubilar as verdades porque há peças do instrumento mental que se vão perdendo pelo caminho, o que deturpa a linearidade dos eventos que se desenrolaram, desde que o Estado instalou no seu seio as Apostas Mútuas Desportivas, para espoliar o desporto.
O filme começou aí e foi em crescendo, e tem a continuidade nas apostas online para continuar a extorquir ao Desporto as fontes de receita que vai descobrindo.
Mas o olho de lince do Estado apostou em fazer-lhe a vida negra, para que o Desporto chegue a este ponto negro da sua vida, e toda a gente corte na casaca desportiva.
O Estado tem arruinado o desporto e não o deixa viver tranquilo.
O Estado foi e será o eterno perseguidor do Desporto.
O que Mário Figueiredo fez foi revelar ao Estado os seus segredos, e o Estado agradece e prepara-se para os combater.
Caro João
ResponderEliminarEnquanto economista procuro notar a capacidade de realização de produto desportivo e seguidamente a eficiência económica a qual é condicionada pelas falhas ou do mercado privado ou do Estado.
A eficácia desportiva conseguida apesar dos fracassos encontrados sugere-me que existe uma perda de produto desportivo e também de rendimento por parte dos parceiros do desporto.
Concordo consigo que o Estado português tem prejudicado o bem-estar desportivo da sua população e a dinâmica dos parceiros privados.
Caro Fernando
ResponderEliminarO problema está precisamente aí, um governo neoliberal, no sentido estrito do termo, é um governo que pensa que o mercado vai fazer tudo, e ele está a ver que não consegue.
Sabe porquê? Porque a globalização, ao centralizar os mercados nas multinacionais, fragilizou as soberanias dos Estados, ao retirar-lhes o poder económico e financeiro.
Repare que o mercado financeiro, onde está o capital, não é controlável pelo Estado, o que significa que o Estado não tem controle sobre os movimentos de capital.
E como os Estados querem recuperar essa soberania, a partir do mal em que se meteram - a globalização - a partir dela têm uma dificuldade enorme em libertar-se das amarras.
A única saída ainda será os Estados perderem um pouco da soberania que ainda lhes resta e agruparem as soberanias para poderem sobreviver, como é o caso Merkel-Sarkozy que ninguém mais perseguiu.
O Desporto limita-se a sobreviver no meio desta tempestade, e a esperar por melhores dias, para fazer o ponto da situação, e calcular os estragos para os quais nunca contribuiu, e nos quais tem de viver, mau grado seu.
Caro João
ResponderEliminarA finança é apenas uma das ópticas da globalização e aí as dificuldades são tremendas, mas existem outros aspectos da globalização como a da projecção do desporto que são positivas.
Nesse aspecto Portugal também mostra a sua fraqueza.
Olhando para o que se faz por essa Europa e esse mundo e o que fazem em Portugal os portugueses que estão entre "os 20 mais decisivos do mundo" há um gap significativo, e no desporto não são só eles há mais gente do mesmo lado a empurrar para trás...