domingo, 27 de maio de 2012

A propósito da ciência

O fracasso, ou usando o termo do basquetebol o afundanço na presente década do desporto nacional tem razões relacionadas com todo o sistema desportivo.

As pessoas estão a fazer coisas e elas têm mérito mas o que falha, está errado são as más condições de trabalho cujos erros se repetem  com inúmeros interlocutores e com os mesmos que se eternizam.

De quando em vez dou conta de iniciativas que parecem novas como as de Mário Figueiredo, antes outras de Fernando Gomes, ou as actuais do grupo de federações à margem do que faz o SEDJ.

O facto de actualmente apresentarem uma posição comum não é mais nem menos do que das outras vezes em que se zangavam e se reuniam apenas com o SED que gostava de ter todas na mão a bicarem as promessas e as margens das perdas do seu negócio.

Os governantes são agentes activos da destruição do mercado em primeiro lugar por incutirem comportamentos de risco social elevado e que fracassando a realização de metas desportivas e sociais validam situações económicas de falência económica individual e colectiva.

A proliferação de juristas e do seu pensamento arrasa em plenitude qualquer racionalidade distinta a começar pela desportiva.

Não há como pequenos exemplos:

  • Houve um arquitecto que desenhou a planta de um edifício a qual inclui as casas de banho. Na dos homens coloca os urinóis a 20 centímetros da cabeça da pessoa que se senta na retrete. O indivíduo é inimputável e é elogiado diz-se que tem um cartão de partido, é jovem e tem amigos grandes.
  • O urinol afecta o funcionamento do serviços? Ora bem é possível escrever muitos erros pequenos da preciosidade feita com o dinheiro de cada um em nome da Nação. Estes erros acumulados estão a dar a funcionários do Estado condições de trabalho péssimas e afectando a sua produtividade e o seu equilíbrio emocional para cumprir com mérito os seus deveres. Quem faz por vezes pequenos erros tem a oportunidade de as emendar mas primeiro é preciso saber se o homem ou mulher, respeitemos o género, 'tem unhas para a guitarra'.
  • Seria interessante saber o que dirão a ASAE (?), a Ordem dos Arquitectos, ou alguma instituições de salubridade dos espaços de trabalho. Aliás um licenciado em condições de trabalho foi excluído das listas de funcionários a entrar na nova instituição.

Como disse, nesta fase, o indivíduo é inimputável. Ele demonstrou com dinheiro dos portugueses que era incapaz de num momento de crise como o que se vive criar o melhor rendimento para o escasso orçamento do desporto. O que acontece é que a inimputabilidade atinge níveis assombrosos no desporto português.

O facto dos dirigentes desportivos trabalharem sem ciência e com isso não marcarem presença nos três primeiros lugares das competições mundiais está a par do compadrio e corrupção de valores profissionais que no desporto se é useiro e vezeiro.

O desporto através do PSD está a perder a legislatura e o partido não vê e não quer ver porque está a olhar para o viver do desporto, que é de vida que se trata, com os mesmos olhos de outros no passado.

Corre atrás de ilusões como as facturas ou o congresso, ou a Volvo Race ou o Jorge Mendes. De essencialidade desportiva é a vacuidade.

Actualmente estão a perder-se qualidades porque nem uma final no Jamor já se sabe organizar sem vergonhas para os que gostam de futebol, nacionais e estrangeiros, que pagaram para o jogo e ficaram à porta. Futebol para quem e com quem se tem trabalhado de manhã, à tarde e à noite. Depois dos processos jurídicos do Carlos Queiroz agora temos os grupos de trabalhos jurídicos e os pareceres jurídicos do Mário Figueiredo para aprovar o inverosímil como sempre se faz.

O desporto afundou na década passada, está a afundar-se actualmente e vai levar muito tempo a recuperar do desastre destas legislaturas do PS, PSD e do CDS.

Sem comentários:

Enviar um comentário