Antes de Coubertin, muitas foram
as tentativas falhadas para o renascimento dos Jogos Olímpicos da antiga Hélade,
ou apenas atracção pelo encantamento que os lendários olímpicos do passado lúdico-agónico
avivavam e a memória pretendia comemorar, reviver ou simplesmente registar,
mesmo que os programas festivos divergissem dos originais Jogos Olímpicos. A
força da palavra Olímpia, ou Olímpicos, seria a impulsionadora da vontade de transpor
para o terreno o que a imaginação germinava, mesmo sem as reminiscências
legadas por Homero, Píndaro, Platão, Plutarco ou Pausânias, sobre os lendários
Jogos Olímpicos.
Porque a velha Albion parecia
pródiga em permanentes tentativas para fazer renascer os Jogos Olímpicos, esta matéria
do historial olímpico inglês terá provavelmente motivado e entusiasmado Coubertin
a concretizar o que parecia não passar de tentativas falhadas.
Se vamos assistir ao 116º
aniversário, dos Jogos Olímpicos Modernos, em Londres, no próximo mês de Julho,
em compensação, na Dover’s Cotswold (Vila de Chipping Campden, no Gloucestershire),
no dia 1 de Junho, celebrar-se-ão os 400 anos dos “Cotswold Olimpicks”, com o
seguinte programa:
- Caça (cães, falcões)
- Corrida 5 milhas
- Dança de Morris
- Esgrima
- Hipismo
- Corrida 5 milhas
- Dança de Morris
- Esgrima
- Hipismo
- Lançamento do martelo
- Lançamento da barra
- Saltos
- Tiro
E para não desmerecerem da sua
realização anual, e para memória do futuro, também consagraram, como os clássicos
gregos, os “Cotswold Olimpicks” conforme atestam os “Annalia Dubrensia” e
outros poemas, de Francis Burns, e ditados em 1636, ou seja no 24.º aniversário.
Quando o nosso desporto mais se deslaça eis que as raízes do desporto moderno se acham indo para trás e na competição entre nações que tudo fazem para demonstrar a sua vitalidade.
ResponderEliminarPara um país que pouco investiga e analisa a origem e a razão das coisas boas do desporto esta 'nota' é deliciosa.