terça-feira, 12 de junho de 2012

Os aquaparques não aprendem

Há dois aspectos diferentes nos aquaparques:
  1. há perda de vidas humanas com a negligência
  2. todo o negócio se recente da negligência com que os gestores mantêm o negócio aleatoriamente ou não
Quem já foi a aquaparques sabe o que é escorregar e ficar com uma nódoa negra ou uma ferida, com a roupa rasgada e os casos de mortes e de acidentes graves sabe-se que acontecem.

A ineficiência dos gestores apenas pode ser compreendida pela ineficiência das instituições que aceitam a negligência e são incapazes de estabelecer normativos e procedimentos rigorosos de acompanhamento e de aplicação de medidas de segurança prévios à ocorrência dos acidentes.

Estão neste caso os tribunais e o aparato jurisdicional que acompanha as actividades desportivas sem conseguirem aproximar-se do âmago da produção desportiva eficiente.

Obviamente haverá sempre imponderáveis mas a situação principal é se tudo está feito para evitar o acidente e se ocorrendo a sua correcção ou punição é clara e se corrige o mal causado tempestivamente.

Estas são as questões que importa tomar em mãos sob pena do próprio negócio dos aquaparques e dos 'desportos com adrenalina' serem prejudicados deitando a perder o investimento feito e afectando a criação de postos de trabalho ou a sua segurança.

É raro observar nos artigos da imprensa ou nos blogues peças que discutam o carácter instrumental do mercado no que à eficiência da produção desportiva diz respeito.

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