domingo, 1 de julho de 2012

Do afogamento dos jovens em planos de água


  1. Um jovem afogou-se em Oeiras
  2. Jovem de 12 anos afoga-se no Rio Ave
  3. Uma criança afogou-se na piscina da família
  4. Jovem de 14 anos morre afogado no Douro
Estas notícias são recorrentes e já delas falei noutros anos.

O ministro da educação retira valências e tempo de desporto às actuais gerações em idade escolar e os professores de educação física agem à uma em defesa do emprego, o que nunca fizeram quanto aos conteúdos e aos impactos da sua profissão em décadas.

Desisti de falar e de escrever porque a tarefa é imensa.

Os governos, os parlamentos e as autarquias legislam e retiram usufruto desportivo às novas gerações: quanto à disciplina de educação física, na degradação dos espaços de prática, em órgãos públicos que fracassam a sua função maximizadora do produto social.

Os agentes privados como as corporações dos professores de educação física e dos catedráticos só se mexem contra o perigo de perderem a formalidade das suas rendas.

Falta-lhes tratar em profundidade e assumindo o respectivo risco o mister do seu saber e a ética da sua acção visando os jovens como gerações insubstituíveis de portugueses e como futuro.

A sua impotência é das coisas mais tremendas do desporto português.

É uma situação abjecta o seu comportamento ensimesmado, alguns assumem funções que degradam princípios e factos objectivos que não são de hoje, são recorrentes.

Há  lugares principescamente remunerados depois de falharem uma e outra vez, ou manterem um perfil de mediocridade intocado durante anos. Há coros de chefias secundárias e dirigentes menores preocupados apenas em manter o seu emprego. Há jornalistas e fazedores de opinião amestrados à voz do seu dono nos principais jornais.

Os nossos filhos e as gerações futuras que se lixem.

O país de medíocres que somos assim o determina.

Sem comentários:

Enviar um comentário