sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A tremenda crise nacional é relevante

Parece que as únicas coisas que importam ao desporto são o futebol, a venda dos direitos televisivos para conseguir margens superiores ao monopólio da Olivedesportos os quais são recebidos pelo Parlamento e têm grupos de trabalho exclusivos desde a criação do governo.

A crise mostra que o desporto necessita de um comportamento orgânico, não um falar esgaçado aqui e ali, por razões que a razão não entende e que mais tarde se encontra em motivos pueris e sem  norte.

O debate que se faz em Portugal tem este sentido vago, perdido e individual de pequenos grupos esmagados no seu ser em combate mortal com elementos afins pelos mesmos poisos e coisas sem conseguir constituir o todo desportivo uno e socialmente reconhecido dentro e fora de fronteiras.

É isto que está em causa no combate dos chefes.

O próprio PS tem sub-grupos que se auto digladiam e excluem quando um toma o poder, parece-me.

O outro tem barões trabalhando cada um por si ganhando as rendas ou raros jackpots.

O BE, PC e CDS aceitam galhardamente a agenda do "futebol é desporto" colocando os seus nas direcções das organizações para dar cor à coisa e 'fazer desporto'.

O desporto português precisa de substância, de saber estar e de saber fazer o seu caminho.

Essa substância passa por um objectivo, uma governança de comportamentos visando a racionalidade e a competitividade de cada um e de todos, indicadores comuns que apontem tendências e sentidos hoje ocultos pela ignorância da realidade toda.

A crise actual mostra como o caminho que se trilha é obscurantista e cheio de falsos profetas.

O caminho é outro e devíamos estugar o passo.

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