Os dois são um produto extraordinário do futebol mundial que os soube criar.
O problema do José Mourinho é não se querer deixar envolver embora considere que o seu deveria / poderia vencer.
Ao referir os dois e a impossibilidade de dizer o vencedor é uma aceitação da excelência dos dois, ou seja do Ronaldo e do Outro.
O desporto português tem dificuldade em aceitar esta competição e em instrumentalizá-la em seu benefício.
Afinal a competição é o motor e a democracia de potenciação do óptimo.
O que aqui escrevo é uma competição comigo próprio que me ajuda a melhorar um diálogo comigo mesmo e cujo único interlocutor é o metrónomo que vai contando as visitas.
Eliminando a competição e outros processos de democratização, desenvolvimento e avaliação da performance a governança portuguesa deixa o seu desporto sem um espelho onde olhar e saber que aquele é o seu output ou que ele é positivo ou negativo.
Messi e Ronaldo com este jogo ao terem empatado conquistaram o consenso da sua indiscutível e inacessível mestria.
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