quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A onda do canhão da Nazaré é um bem público

No jornal i surge a notícia que levanta problemas sobre a categoria económica a dar à onda e às imagens que de lá são tiradas. Ver aqui.
  1. A onda da Nazaré, com tudo o que se passa em cima dela, é um bem público cujo usufruto é impossível retirar às pessoas que por lá passarem.
  2. O forte é um bem público pelo serviço de segurança marítima que executa e tem regras de abertura de forma a não prejudicar esse serviço público.
  3. A autarquia está interessada em maximizar o bem-estar local e investe para promover a produção de usufruto de grandes ondas quer pelos praticantes de surfe, quer pelos seus espectadores.
  4. Esta exposição planetária e a promoção desta actividade radical exige conhecimentos e uma prática muito apuradas e necessita de alguma regulação a fim de evitar aventureiros e praticantes amadores levados pelo entusiasmo da moda.
  5. Não estou a propor uma nova lei ou portaria mas uma coisa simples que é a autarquia e os profissionais do surfe que actuam na Nazaré criarem uma comissão de segurança e de qualidade do produto Ondas da Nazaré ou o Canhão da Nazaré. Caso ela ainda não exista!
  6. A questão desta Comissão das Ondas da Nazaré é que ninguém se magoe. Se alguém se magoar o prejuízo é grande e é bom não esquecer como os empresários dos Aquaparques estupidamente mataram crianças e o seu negócio. Ninguém se deverá aventurar nas ondas do Canhão sem passar pela comissão.
  7. A promoção de estrelas mundiais do surfe para promover a Nazaré é um investimento público a cargo da autarquia cujas imagens podendo ser captadas por qualquer pessoa ou jornal devem ser enquadradas por profissionais de marketing que construirão um produto para a exposição mundial das Ondas da Nazaré.
Não respondi a todas as questões que se colocam.

Sugiro elementos que estruturam a exploração sustentada do recurso público visando o benefício de todos no longo prazo.

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