segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Acerca de Fernando Mota

Luís Santos será um dos apoiantes entusiastas de Marques da Silva e ninguém fala disso.

Fala-se do Fernando Mota e diz-se que ele afasta as pessoas, neste caso os votantes do colégio eleitoral das eleições do COP e da sua própria federação.

Ontem um comentador resolveu comentar nestes termos os candidatos FM e JMC para apoiar anónima e olimpicamente Marques da Silva.

Há evidentes anticorpos que se criam e adoecem as pessoas face aos outros mas isso passa.

Ninguém tem o poder todo sozinho, mesmo o muito que FM terá tido, depende de condições que o potenciam e Fernando Mota é um dinossauro, no sentido de quem teve o saber para ter poder durante muito tempo, como Luís Santos é e Marques da Silva e de que ninguém fala ou de outros que José Manuel Constantino também terá na sua equipa e apoiantes e também ninguém fala deles já que o argumento contra JMC é a inexistência de experiência olímpica.

Este argumentário é como o bendito cheiro ao balneário.

Já agora, o candidato Marques da Silva cheira a balneário ou é por isso que lá está algum ex-candidato para dar genuinidade?

Este tipo de argumentação é nefasto ao desporto e evita o debate sobre os desafios colocados ao desporto.

Estes termos são errados e devem ser contrariados porque esvaziam o conteúdo ético e desportivo do debate e que deviam ser uma preocupação maior.

O desporto está mal não só por causa do Fernando Mota, também do Marques da Silva, do Vicente Moura, do José Manuel Constantino, do Luís Santos, daqueles de que não se fala e estão por aí, e de todos porque ninguém conseguiu dar-lhe a volta e encontrar uma via para o desenvolvimento europeu em Portugal.

O tempo está a chegar ao fim e atrasa-se o conhecer das ideias dos candidatos que é o objecto principal em que se devem apoiar os votantes do colégio eleitoral e deveriam ser dados a conhecer à população portuguesa e a outros agentes e parceiros desportivos.

Parece que todos ganham porque nenhum dos candidatos dá o passo em frente a falar das questões mais profundas e difíceis do desporto português.

Outra hipótese, no sentido dos negócios do costume, é que quem falar passa a ser mal visto e depois não consegue apanhar o comboio mais rápido quando ele passar.

Nestas coisas e infelizmente o desporto português não é dado a surpresas ou a comportamentos destemidos!?

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