A política da terra queimada é a consequência de se querer andar depressa sem ter meio com que o fazer.
Há coisas feias que não se devem dizer por muito que doa.
Os atropelamentos são naturais, justificam-se e não se pára para dar uma simples explicação.
Principalmente quando não há condições para o fazer.
Noutros lados chama-se atropelamento e fuga.
A resolução é complexa quando se destina ao Olimpo.
O povo conforma-se e reza-lhes pela alma em português sem correcção ortográfica.
Criam-se miniaturas de resultados recreativos que enchem o olho do que é pequeno por natureza.
Não se querem empecilhos e juntam-se aves canoras para o ruído ambiente parecer bem quando surgem os Reis Magos.
Depois fala-se abrindo a manta plena de buracos e mostra-se a natureza da encomenda.
Podia ser de outra forma?
A situação assemelha-se àquele personagem da Alice sempre cheio de pressa, para coisa nenhuma.
Podia lá ser de outra forma!
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