terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O COP e os Governos

Este tema é fulcral goste-se ou não do que um e os outros fizeram no passado.

Vamos colocar numa frase pequena a ideia de que muito da política desportiva passa por este diálogo.

O COP tem de se preocupar com a totalidade da política desportiva sob pena de prejudicar os resultados olímpicos face a soluções menores nos segmentos de que depende o alto rendimento.

Diminuindo os resultados olímpicos há uma dificuldade maior em justificar que as federações em vez de 14 milhões de euros, querem mais porque esse é que será o valor que corresponde ao seu trabalho.

Se um sector com impacto no alto rendimento deveria produzir 100 e produz 50 então o COP que esperava 100 tem de se contentar com a gestão do outro que só produziu 50.

Como equacionar as relações entre parceiros interdependentes e do Estado na gestão das relações estabelecidas e contratualizadas?

Os membros do colégio eleitoral do COP devem perguntar aos candidatos o que farão nestes casos.

As federações devem também perguntar aos candidatos que objectivos é que apresentam e qual o envolvimento de diferentes parceiros onde as federações se poderão dirigir para se financiarem.

Estas perguntas fazem sentido para o futuro?

Não tenho a certeza que no passado estas questões tivessem sido equacionadas.

Devem sê-lo?

Dependerá do posicionamento da federação que vota, sem dúvida, mas que cuidados ter para defender melhor os seus interesses particulares?

As relações entre o COP e os Governos dependerão da posição das federações que são os agentes que delegam o poder.

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