Há um mau contrato nas palavras do que as federações esperam do seu presidente.
Aquilo que falam é uma mão cheia de nada, são palavras de circunstância.
Nada parece prometido ou assegurado, tu
do poderá ser feito pelo candidato a presidente.
Os líderes e direcções de federações desportivas parece não terem objectivos sobre uma visão do desporto nacional.
Mantém-se um desconhecimento material da real situação do desporto e observa-se a dificuldade de discutir publicamente os desafios do desporto no apoio ao candidato preferido.
A liderança desportiva nacional não percepciona a materialidade da situação desportiva em que se encontra.
Em fevereiro de 2013 parece embevecer-se com as suas palavras e os adjectivos.
Não há razão nenhuma para pensar que qualquer um dos candidatos a presidente possa estar bem acompanhado para materializar algumas das palavras ditas e se avançar numa sua determinação verá o vácuo de apoio federativo equivalente ao que outros já sentiram como terá sido o caso de Fernando Mota.
A sociedade portuguesa é deixada na ignorância sobre o que querem em concreto os líderes desportivos federados com esta votação para presidente do COP.
Será que os presidentes e direcções das federações, por exemplo, vão querer dinheiro?
Que garantias dão e em particular que papel esperam ou destinam ao presidente do COP?
Porquê o presidente do COP se existe também o da CDP e o CND e o Parlamento?
Não deveria ser a sociedade informada daquilo que vai pagar e onde vai meter os seus filhos e das garantias do associativismo desportivo neste momento crucial?
Fala-se muito do associativismo, do olimpismo, das federações, da autonomia do movimento associativo. O que é isto? Para fazer o quê? O que é que são estas palavras?
Porque não se concretizam os velhos, novos e actuais desafios do desporto?
Disse Almeida Garret "Foge, cão, que te fazem barão. Para onde? Se me fazem visconde ..."
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