terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

À consideração do novo presidente do COP

Procurei no site do COP uma referência aos programas dos candidatos Marques da Silva e José Constantino e não encontrei nenhum documento das candidaturas.

A questão relevante é se os textos produzidos e apresentados publicamente à comunicação social deveriam ter cabimento no site do COP.

Estes documentos serão úteis ao colégio eleitoral mas a possibilidade de os divulgar é um requisito de democracia e de acesso fácil a informação que é pública.

Este serviço público deveria ter sido assegurado desde início há muito tempo, com lugares no site para cada um dos candidatos, colocarem o que entendessem, com regras mínimas de civilidade. Outra hipótese era haver um local de debate público no site do COP.

Quando falei no Combate dos Chefes esgrimia hipóteses relacionadas com um comportamento arbitral idónio exemplar e uma liberdade de actuação plena e responsável.

São estas pequenas coisas que mostram a necessidade de uma transformação no comportamento do associativismo.

Este fim-de-semana ouvi um líder federativo na televisão e compreendi que ele estava um pouco perdido e o seu discurso era confuso.

Notei também que o jornalista fez perguntas mais elaboradas do que a sua classe faz, o que é uma coisa boa.

No blogue Colectividade Desportiva a Professora Maria José Carvalho, referia a existência de mulheres numa das listas de candidatura ao contrário da outra.

Aliás a própria Maria José Carvalho seria um activo valioso em qualquer das listas apresentadas e não pertence.

O desporto português tem nuances que se notam e são importantes como é o caso da valorização jornalistica, do capital das mulheres e da significativa acumulação de valor científico e técnico que necessita da correcta acendalha para brilhar no firmamento desportivo e olímpico.

Há muitas coisas, pequenas e grandes coisas, a fazer e uma delas é usar o site do COP como difusor do futuro desportivo nacional.

Ora o futuro desportivo nacional e do seu olimpismo passa pelos documentos de candidatura e o COP actualmente ao não veicular estas propostas de futuro está a ir contra o interesse do desporto e contra o esforço dos melhores líderes nacionais que se candidatam à liderança do desporto nacional.

É óbvio que não falo de qualquer (bovina, perdoe-se-me a expressão) e tradicional listagem de feitos sem nexo, sem fio, nem pavio (para enganar os tolos?) mas de contributos nacionais e internacionais sobre a realidade do desporto moderno.

Isto dá trabalho, é complexo (não estou a dizer complicado) exige tolerância e liderança em direcção a um Norte.

Deixo esta pequena nota para que as eleições de 2016, que já começaram de forma imperceptível (é um feeling) sejam diferentes.

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