quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A OLIGARQUIA DOS INCAPAZES


Embora com um ano de atraso - mas mais vale tarde do que nunca -  parece oportuno divulgar as referências que as livrarias, volta que não volta, nos relembram se, no ano desta edição, terá passado despercebida, agora atempadamente saída dos alçapões da memória, e que nos elucida como, depois do Iluminismo europeu, passámos para o Iluminismo da pouca e desavergonhada pouca vergonha, passe a redundância pleonasticamente redundante.


L'oligarchie des incapables 


Sophie Coignard, Romain Gubert·

Albin Michel (Editions)

  • Paru le : 04/12/2011
Ils monopolisent les postes les plus importants, cumulent les privilèges et font de l'argent leur principale passion. Ils se servent de l'Etat pour aider leurs amis, fabriquent des lois sur mesure pour leur bon plaisir et laissent le pays aux mains de bandes rivales. Patrons, hauts fonctionnaires, élus ou experts, ces oligarques nous gouvernent avec un mélange d'incompétence et de lâcheté. Après L'Omerta française, Sophie Coignard dont les enquêtes font trembler le monde politique et Romain Gubert, journalistes au Point, nous révèlent vingt ans de compromissions et d'affaires cachées, qui ont permis à une caste de maintenir son règne malgré ses échecs répétés.

En toute impunité. 

Nota - Para o caso de alguma editora avançar para uma tradução portuguesa,   sugerimos que, além da tradução do título, a configuração da capa se apresente como nesta adaptação se trabalhou, com a bandeira nacional, porque, não deve ser só para as coisas boas que ela deve aparecer... já que das vergonhas inequivocamente patentes não há pejo nenhum em as ter desnudado. 
Sem custos para não defraudar os cofres do Estado, aí está a capa portuguesa da lusitana e provável edição:


O Parlamento está de esguelha, intencionalmente, porque nesta posição deve sempre ser vista, já que, se representa a Casa do Povo, deverá saber-se que a Casa do Povo, a verdadeira, é sempre correcta, lavada e vista de frente, porque de nada tem de se envergonhar.

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