domingo, 17 de fevereiro de 2013

O desporto que lava mais branco

A cena da expulsão dos vendilhões do templo por parte de Jesus Cristo é o paradigma dos purismos doutrinários.

Estes paradigmas improváveis são comuns no desporto português onde se produzem assiduamente.

As portas de um debate profícuo e desempoeirado não se chegaram a abrir no combate dos chefes e agora estão de novo aferrolhadas.

Nova expulsão dos infiéis do templo acabou de acontecer sobrepondo-se a outras que acontecem com tal frequência que se tornam costumeiras.

Mantenho esperanças que o ciclo olímpico que estamos a viver 2013-2016 será diferente.

Há vários elementos centrais que darão o sentido da diferença e a evolução em direcção ao futuro.

As minhas esperanças estão em factos não surgidos e de que não gostaria de fazer futurologia superior a vagas esperanças.

As coisas poderão agudizar-se e poderão também ser indiferentes sem alma e sem vida.

Como diz o poeta tu comes-me como cogumelo mas eu estou a olhar para ti.

Isto não é pessoal porque é um acto feito por A, por B, por C...

Entre a sacralização visando a purificação doutrinária e a apropriação do valor acrescentado mantêm-se processos que são arcaicos e impedem os valores da governança europeia.

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