A cena da expulsão dos vendilhões do templo por parte de Jesus Cristo é o paradigma dos purismos doutrinários.
Estes paradigmas improváveis são comuns no desporto português onde se produzem assiduamente.
As portas de um debate profícuo e desempoeirado não se chegaram a abrir no combate dos chefes e agora estão de novo aferrolhadas.
Nova expulsão dos infiéis do templo acabou de acontecer sobrepondo-se a outras que acontecem com tal frequência que se tornam costumeiras.
Mantenho esperanças que o ciclo olímpico que estamos a viver 2013-2016 será diferente.
Há vários elementos centrais que darão o sentido da diferença e a evolução em direcção ao futuro.
As minhas esperanças estão em factos não surgidos e de que não gostaria de fazer futurologia superior a vagas esperanças.
As coisas poderão agudizar-se e poderão também ser indiferentes sem alma e sem vida.
Como diz o poeta tu comes-me como cogumelo mas eu estou a olhar para ti.
Isto não é pessoal porque é um acto feito por A, por B, por C...
Entre a sacralização visando a purificação doutrinária e a apropriação do valor acrescentado mantêm-se processos que são arcaicos e impedem os valores da governança europeia.
Sem comentários:
Enviar um comentário