É preciso maturidade e cabeça-fria.
Face a um acontecimento, desta semana que passou, perguntaram-me: então agora vai ser assim?
As federações têm dificuldades grandes e têm de ter níveis de diálogo e procedimentos para benefício mútuo com os parceiros institucionais.
Há que antecipar acontecimentos e esgotar o diálogo antes de passar ao murro na mesa.
Ou antes de passar ao que o outro pensa ser um murro, não na mesa, mas entre os olhos!
Segundo a Harvard Business Review, de Fevereiro de 2013, antes a emoção estava ausente da teoria para alcançar acordos construtivos.
A revista apresenta vários exemplos de emoções fortes e de diferentes desfechos para além de apresentar medidas preparatórias das reuniões de negociação.
A realidade desportiva actual, de profundas crises e o futuro para o desenvolvimento do desporto português, sugere que as federações possuam órgãos de análise de desafios e problemas e de especialistas capazes de analisar essas situações, de as sistematizar e propor soluções, para além da estrutura de direcção dever ter um certo poder de encaixe que lhe permita colocar os dossiers na forma e no momento que é melhor para o todo e não segundo a pressão criada por uma dor súbita nos calos.
O tiro no pé dá uma má imagem de quem dá o tiro no próprio pé e propaga-se aos acompanhantes.
O tiro no pé estraga o dito pé e sugere que quem o fez não está bem.
Com algum trabalho é possível criar condições para evitar os tiros nos pés.
Com algum trabalho.
Há vontade e condições de o fazer?
De os evitar?
Bom fim-de-semana!
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