A dimensão económica do alto rendimento está insuficientemente trabalhada em Portugal.
Acresce a 'facilidade' de certa ineficácia das leis que demasiadas vezes surge, quer por via das interpretações da lei, quer por lacunas da feitura da lei.
O desporto sempre preferiu resolver as questões casuisticamente e à míngua de resultados de topo chega-se a 2013 com a dúvida se determinado prémio é para o lugar ou por atleta.
Este não é certamente o único problema neste domínio como se observa na frágil colheita de resultados desportivos variados.
Abundam pequenos problemas aqui e ali que sempre tolhem a actuação dos atletas e das suas organizações.
As queixas da canoagem sugerem que os prémios são a retribuição para o esforço de uma vida.
Naturalmente que estes prémios são comuns desde a antiguidade clássica e são o reconhecimento público do feito conseguido.
Há um valor que o desporto cumpre, mesmo quando o atleta ou a equipa nada ganham relacionado com toda a metodologia de trabalho, o brio no cumprimento das exigentes funções do alto rendimento e que parece estar a ser insuficientemente considerado pelo associativismo.
O tratamento da matéria da economia do desporto no passado não foi feliz sendo que a tristeza da situação se relaciona com uma equação desequilibrada face a outros comportamentos europeus que os atletas tantas vezes reconhecem nos seus contactos mundiais.
Sendo relevante o esclarecimento solicitado por Mário Santos seria útil escalpelizar o alto rendimento português mais profundamente.
Sendo que ambos são relevantes, será um trabalho que parece estar para além do actual esclarecimento solicitado pela canoagem.
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