quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A crise do desporto

Uma das dificuldades em curso e se acentuarão é a quebra de financiamentos de patrocinadores e de voluntariado de inúmeras formas.

As organizações desportivas mais desorganizadas ou com dificuldades de boa produção e de imagem desportiva com impacto no mercado privado tenderão a aprofundar as dificuldades de financiamento privado.

São essas notícias que surgem por via da falta de liquidez do COP quantificada num débito de 300.000 euros.

Por um lado as federações e os clubes deixam de cobrir determinados custos, por outro, o COP mantém a indefinição de política face à quebra de patrocinadores que já tinha sido anunciada e por fim o Estado diz que tem todos os compromissos pagos.

Esta situação era expectável há meses e anos.

Empurra-se com a barriga os desafios do desporto para resolver a sua crise nas suas variadas características.

Note-se que na cultura os agentes privados apresentam com regularidade as suas preocupações sobre a viabilidade sobre o mercado da cultura e o secretário de Estado Francisco José Viegas tem actuado demonstrando através de documentos e propostas um debate com alguma qualificação. Não está aqui em causa e não é este o lugar para discutir em profundidade as medidas da cultura. Nota-se que a cultura tem um determinado comportamento que parece positivo.

Adicionalmente a cultura conta com uma ex-ministra Gabriela Canavilhas que não deixa por mãos alheias os seus créditos de ex-governante na área.

Estas linhas procuram demonstrar que a crise do desporto é profunda e extensa.

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