segunda-feira, 7 de maio de 2012

Algumas notas sobre o IPDJ

Alguns anónimos estão há algumas semanas muito activos, no blogue Colectividade Desportiva, contra a política da actual secretaria de estado e quanto às decisões do governo PSD no desporto.

Juntemos alguns elementos para compreender o que se passa:

  1. o ex-IDP foi destruído principalmente a partir de 2005.
  2. bons processos de gestão da coisa pública do desporto, criados por José Constantino e José Cordovil desapareceram instantaneamente com a primeira equipa nomeada.
  3. as facturas eram um desastre à espera de acontecer e foi uma prenda colocada arrumadinha no regaço do novo governo.
  4. coisas como as facturas são processos que se desenvolvem e agravam durante anos e anos e só não vê quem acredita em coisas estranhas.
  5. a junção do IDP com outras instituições públicas pecou por 'timidez'.
  6. apanhou-se a ideia dos blogues e vai daí: 'está feito'.
  7. o INATEL e a Cultura ficaram de fora.
  8. faltou um grande fôlego ao novel governo para trabalhar com assertividade o 'core' do bem público cultural e desportivo.
  9. essa seria a grande revolução que perduraria para o século XXI.
  10. quem não estava preparada para ela é o associativismo que do instituto público quer um multibanco como referiu Manuel Brito, em seu tempo.
  11. o associativismo não exigiu de 2005 a 2011 um instituto competitivo, racional e com outras características.
  12. a colocação do fiscal das finanças iniciada pelo PS, é preciso não esquecer, foi para limitar o financiamento para as federações.
  13. não teve outro objectivo.
  14. é para isso que eles servem. Como não podia deixar de ser tenho amigos fiscais das finanças e converso com eles ao longo dos anos e compreendo o que acaba por ser um fiscal das finanças e quais os objectivos de política de governo para governo.
  15. até há formas de um fiscal das finanças promover o bem do desporto mas esse percurso está ausente há muito. 
  16. a questão fundamental é que o desporto tem de ter um processo de trabalho dentro de parâmetros mais claros que até hoje não tem tido incluindo a norma das finanças públicas.
  17. ou seja, o que vai faltando desde 2005 é o resto.
  18. isto tudo não se refere a pessoas mas a estruturas culturais e comportamentais profundas.

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