Juntemos alguns elementos para compreender o que se passa:
- o ex-IDP foi destruído principalmente a partir de 2005.
- bons processos de gestão da coisa pública do desporto, criados por José Constantino e José Cordovil desapareceram instantaneamente com a primeira equipa nomeada.
- as facturas eram um desastre à espera de acontecer e foi uma prenda colocada arrumadinha no regaço do novo governo.
- coisas como as facturas são processos que se desenvolvem e agravam durante anos e anos e só não vê quem acredita em coisas estranhas.
- a junção do IDP com outras instituições públicas pecou por 'timidez'.
- apanhou-se a ideia dos blogues e vai daí: 'está feito'.
- o INATEL e a Cultura ficaram de fora.
- faltou um grande fôlego ao novel governo para trabalhar com assertividade o 'core' do bem público cultural e desportivo.
- essa seria a grande revolução que perduraria para o século XXI.
- quem não estava preparada para ela é o associativismo que do instituto público quer um multibanco como referiu Manuel Brito, em seu tempo.
- o associativismo não exigiu de 2005 a 2011 um instituto competitivo, racional e com outras características.
- a colocação do fiscal das finanças iniciada pelo PS, é preciso não esquecer, foi para limitar o financiamento para as federações.
- não teve outro objectivo.
- é para isso que eles servem. Como não podia deixar de ser tenho amigos fiscais das finanças e converso com eles ao longo dos anos e compreendo o que acaba por ser um fiscal das finanças e quais os objectivos de política de governo para governo.
- até há formas de um fiscal das finanças promover o bem do desporto mas esse percurso está ausente há muito.
- a questão fundamental é que o desporto tem de ter um processo de trabalho dentro de parâmetros mais claros que até hoje não tem tido incluindo a norma das finanças públicas.
- ou seja, o que vai faltando desde 2005 é o resto.
- isto tudo não se refere a pessoas mas a estruturas culturais e comportamentais profundas.
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