quinta-feira, 21 de junho de 2012

Quando a inutilidade de um regulador coloca em causa o sistema democrático

A decisão da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) coloca em causa o actual modelo institucional em que os partidos dividem os lugares institucionais em vez de nomear pessoas que curricularmente e no plano dos princípios tenham perfis adequados ao funcionamento superior dos órgãos democráticos.

Deixou de estar em causa, o objecto do comunicado em julgamento, e passou a haver a dúvida sobre a instituição democrática.

Isto passa-se 'diariamente' no desporto onde para além para as presenças partidárias outros elementos são relevantes para corporações que modernamente necessitariam de competir e assumir o rismo das suas missões fundamentais mas que nomeadas segundo o paradigma actual são meros agentes à procura de rendas que o erário pública até vai minguando cada vez mais para o desporto dada a ineficácia de produção desportiva patente.

É o paradigma de democracia que passa a estar em julgamento.

Como refere Bagão Félix no poste anterior sobre a 'Indigência moral' os desafios do futuro estão em nós próprios e não em entes externos como a Troika.

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