terça-feira, 17 de julho de 2012

Agora é o chefe de missão a mostrar com maior clareza que os responsáveis do desporto estão a descarregar nos atletas a responsabilidade das medalhas

Ver no Público 'Chefe da Missão olímpica não quer "tiros nos pés" como em Pequim 2008'.


Vamos por partes:

  1. a responsabilidade de conquistar medalhas olímpicas é uma função de liderança
  2. há vários parceiros que assumem esta responsabilidade e outros que as cumprem
  3. os atletas estão claramente nos segundos e não nos primeiros
  4. depois de 4 anos com a cabeça na areia e a não decidir sobre as condições óptimas para marcar Londres ou Rio de Janeiro com a conquista de medalhas 
  5. o chefe de missão não conseguiu sublimar politicamente Pequim e o resultado agora é um discurso de descaracterização do espírito olímpico
  6. há pessoas que não querem assumir as suas responsabilidades de transformar profundamente
  7. há pessoas que não compreendem ainda, eventualmente por sobrevivência, que é preciso correr riscos e ter coragem para assumir as responsabilidades que são públicas dos seus cargos
  8. há pessoas que estão velhas, refiro-me mais aos velhos prematuros e menos àqueles com maior idade natural, e que são os piores opositores a um futuro inovador e potenciador da juventude portuguesa no desporto do século XXI
  9. que soluções adoptar: não sei!
  10. sei que os atletas, na carreira e no pós-carreira, devem ser protegidos e potenciados; sei que se nada vencerem, face ao passado nacional, devem ser elogiados pelo trabalho realizado; e sei que a partir de Setembro há que fazer um trabalho profundo com cada um para compreender se vão continuar e como, e se não vão continuar qual a melhor forma de potenciar a riqueza que construíram até hoje na competição olímpica 
  11. sei, por fim, que os últimos 4 anos foram de arrastar os pés e que o futuro da média europeia não se faz como tem sido

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