Vamos por partes:
- a responsabilidade de conquistar medalhas olímpicas é uma função de liderança
- há vários parceiros que assumem esta responsabilidade e outros que as cumprem
- os atletas estão claramente nos segundos e não nos primeiros
- depois de 4 anos com a cabeça na areia e a não decidir sobre as condições óptimas para marcar Londres ou Rio de Janeiro com a conquista de medalhas
- o chefe de missão não conseguiu sublimar politicamente Pequim e o resultado agora é um discurso de descaracterização do espírito olímpico
- há pessoas que não querem assumir as suas responsabilidades de transformar profundamente
- há pessoas que não compreendem ainda, eventualmente por sobrevivência, que é preciso correr riscos e ter coragem para assumir as responsabilidades que são públicas dos seus cargos
- há pessoas que estão velhas, refiro-me mais aos velhos prematuros e menos àqueles com maior idade natural, e que são os piores opositores a um futuro inovador e potenciador da juventude portuguesa no desporto do século XXI
- que soluções adoptar: não sei!
- sei que os atletas, na carreira e no pós-carreira, devem ser protegidos e potenciados; sei que se nada vencerem, face ao passado nacional, devem ser elogiados pelo trabalho realizado; e sei que a partir de Setembro há que fazer um trabalho profundo com cada um para compreender se vão continuar e como, e se não vão continuar qual a melhor forma de potenciar a riqueza que construíram até hoje na competição olímpica
- sei, por fim, que os últimos 4 anos foram de arrastar os pés e que o futuro da média europeia não se faz como tem sido
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