terça-feira, 17 de julho de 2012

As maiores felicidades a todos para Londres 2012

Creio que fui talvez demasiado duro com o chefe de missão no poste anterior, mesmo que falando indirectamente e não me estando a preocupar muito com ele.

Mas a questão é que o discurso agora deveria ser outro e o facto do chefe de missão não o estar a conseguir fazer quer dizer que houve coisas, inclusive fora da sua mão, que poderiam ter sido melhores no ciclo 2009-2012 e que simplesmente não ocorreram.

O processo de transformação de tudo, de todo o desporto nacional e de todos nós tem de ser mais profundo.

Há certamente ideias, muitas mais do que havia há 10 anos e ainda mais do que havia há 20 anos.

A acumulação de conhecimento desportivo tem crescido e tem sido ineficaz e ineficiente.

O esforço tem sido imenso e as perdas e fugas de recursos ainda são muito grandes e outros países com menos recursos potenciam mais os seus resultados do que nós fazemos.

Menos do que pedir a cabeça de quem quer que seja justifica-se encontrar mecanismos e formas de trabalhar em que possamos todos lá meter a cabeça e conseguirmos assumir as nossas responsabilidades e produzir mais e melhor desporto.

Era bom que os resultados de Londres 2012 fossem bons, 2 ou 3 medalhas, e então com determinação avançássemos para a reforma que o século XXI nos exige.

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