sexta-feira, 13 de julho de 2012

A legitimidade social e desportiva não cai do céu!

A CNAPEF e a SPEF queixam-se do Ministério da Educação e Ciência (MEC) por não ter estado presente no Congresso Extraordinário de ontem, reconhecendo que o MEC também não os tinha ouvido para as decisões mais recentes do Governo.

A questão que as organizações de professores não compreendem é que o seu valor social e o capital acumulado é suficientemente baixo para o MEC não os ouvir e não ter uma perda significativa.

Houve ao longo dos anos vários elementos que se acumularam sem que ninguém no desporto se sobressaltasse:
  • as mortes em actividades desportivas por desleixo ou mau uso do desporto ou pela iliteracia desportiva dos acidentados, iliteracia desportiva cuja causalidade surge dos fracassos da educação física.
  • o desleixo das aulas de educação física que a classe e as suas duas organizações explicaram socialmente com sobranceria e corporativamente.
  • o divórcio ou insuficiente casamento entre a escola e o associativismo desportivo.
  • as universidades que dormem a sono solto, roncam, e estremunhadas agem corporativamente com o topo das suas corporações preocupadas com as suas rendas.
Enfim, há que ter outros voos para ajudar o desporto.

O Congresso Extraordinário parece ser um esforço imenso que gerou uma maior atenção, que trocando por miúdos é muito pouco ou nada.

O desporto dos nossos filhos está entregue a pessoas que vão prestar atenção ao MEC.

Haverá maior declaração de impotência de toda uma classe e dos seus líderes?

Sem comentários:

Enviar um comentário