A questão que as organizações de professores não compreendem é que o seu valor social e o capital acumulado é suficientemente baixo para o MEC não os ouvir e não ter uma perda significativa.
Houve ao longo dos anos vários elementos que se acumularam sem que ninguém no desporto se sobressaltasse:
- as mortes em actividades desportivas por desleixo ou mau uso do desporto ou pela iliteracia desportiva dos acidentados, iliteracia desportiva cuja causalidade surge dos fracassos da educação física.
- o desleixo das aulas de educação física que a classe e as suas duas organizações explicaram socialmente com sobranceria e corporativamente.
- o divórcio ou insuficiente casamento entre a escola e o associativismo desportivo.
- as universidades que dormem a sono solto, roncam, e estremunhadas agem corporativamente com o topo das suas corporações preocupadas com as suas rendas.
O Congresso Extraordinário parece ser um esforço imenso que gerou uma maior atenção, que trocando por miúdos é muito pouco ou nada.
O desporto dos nossos filhos está entregue a pessoas que vão prestar atenção ao MEC.
Haverá maior declaração de impotência de toda uma classe e dos seus líderes?
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