VIDAS PARALELAS
Francisco Lázaro (Benfica, 21 de Janeiro
de 1888
- Estocolmo,
15 de Julho
de 1912)
foi um atleta
português.
Fez parte da primeira equipa olímpica portuguesa nos Jogos Olímpicos de 1912, em Estocolmo,
Suécia,
onde participou na prova da maratona. Lázaro desfaleceu durante a prova e
veio a morrer
poucas horas depois.
Francisco
Lázaro, foi um ilustre desconhecido nos clubes em que se inscreveu, e na
Federação Portuguesa de Atletismo, mas, no dia 15.07.2012, a Associação de
Atletismo de Lisboa, em colaboração com a Xistarca, realizou a corrida “Memorial
Francisco Lázaro”.
Em seguida, efectuou-se uma romagem até ao Cemitério de Benfica, onde,
junto do mausoléu de Francisco Lázaro (recuperado pelo Comité Olímpico
Português) se realizou uma pequena cerimónia de homenagem.
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Francisco Amorós (Valência,
19 de Fevereiro de 1770 – Paris, 8 de Agosto de 1848), considerado o pai da
ginástica francesa, mandou gravar no seu túmulo o seguinte epitáfio:
“Fundador da ginástica em
França, morreu com o desgosto de não ter feito mais por ela, por causa dos
obstáculos que sempre lhe levantaram.”
Carl Diem, no 2.º vol. da História de los Deportes (ed. Luís de
Caralt, Barcelona, 1966), escreveu, a pp. 208:
A su muerte, acaecida a los 79 años fue enterrado en el cementerio de
Montparnasse, siendo su sepulcro cuidado hasta hoy por la federación francesa
de gimnasia.
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Embora abandonado ao longo de um
centenário, o mausoléu de Francisco Lázaro, graças à intervenção do Comité Olímpico
Português, apareceu com as suas cores de origem, pelo que se afigura de justiça
louvar a única instituição que se disponibilizou para honrar a morte de quem
apenas tinha merecido ser homenageado em palestras e publicações de in memoriam, para esquecer o estado
miserabilista em que se encontrava o mausoléu.
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