Para começar e sem falsas modéstias eu gostaria de participar mas mais importante seria ouvir o capital científico, técnico e de liderança que Portugal já possui no seu sistema desportivo.
Recentemente o Governo fez no Museu do Desporto um debate sobre Francisco Lázaro onde falaram técnicos e investigadores vários.
Hoje é possível ver no Colectividade Desportiva Gustavo Pires e julgo ser Pedro Cardoso a falarem sobre o mesmo tema com o capital científico que um e outro possuem.
O próprio CD tem pessoas com contributos válidos para o futuro quer como ex e actuais responsáveis públicos quer conhecedores profundos do desporto português.
Há pessoas que iriam dizer loucuras? E depois é isso a democracia, não é? A virtualidade da democracia é que quando aplicada a solução gerada é superior à de outros processos de consensualização dos rumos sociais.
Não será um Congresso que sugiro mas a possibilidade do COP, através do seu presidente, agilizar debates na sociedade onde se debata o futuro do desporto português, o lugar das instituições, as novas funções a criar, instrumentos a desenvolver, quer os relacionados com a produção desportiva quer os dedicados à avaliação dos resultados e à correcção das trajectórias.
Os debates sobre a ciência e a técnica do Desporto são escassos e são prejudicados pela forma como foram realizados no passado.
Correndo bem o lançamento da iniciativa a curto prazo, a sociedade desportiva deveria ter condições de manter este debate, isto independentemente do COP e os candidatos a presidente em 2013 se passarem a dedicar mais às eleições propriamente ditas.
Há cientistas e técnicos, líderes e fazedores de opinião capazes de sustentar um debate profícuo para o nosso futuro.
Este é um passo que não fica confinado ao procedimento do passado e que tendo sido feito esporadicamente, feito agora, depois de Londres e antes do Rio de Janeiro, opinaria que faz todo o sentido.
Não faz?
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