sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O combate dos chefes é sobre o quê?

O debate é para definir a bússola que nos orientará no futuro.

Uma hipótese é nunca ter discutido o futuro e navegar conforme o vento, parecendo com isso que melhor se caminha para norte.

Este é o caminho tradicional.

A consequência deste comportamento é não ir para lado nenhum ou perder-mo-nos do norte e caminharmos para sul como tem acontecido.

O combate dos chefes é um acto reflexivo colectivo que deixará uns satisfeitos e outros preocupados mas permite discutir soluções e pensar que existem alternativas.

Há questões éticas, por exemplo.

Porém criar um projecto de ética pode ser uma nulidade se se assumir a ética como uma utilidade descartável em vez de a assumir como aferidora e exigente de rigor.

Outra menoridade da ética é deixá-la ser instrumentalizada por inocentes ou impunes.

Apenas aqueles que assumem a ética como instrumento de vida e de morte a valorizam e esse saber não é percepcionável em ambientes corrosivos e degradados da indiferença perante os resultados desportivos.

A ética podendo ser um tema do combate está para além do debate e deve elevar-se das acções que o enformam.

Mais concreto pode ser o debate sobre se o caminhar para a média europeia é um objectivo central da liderança do chefe dos chefes ou bastará liquefazer esse norte no deixa andar e no desnorte tradicional das últimas décadas.

O que fazer durante e enquanto durar a crise orçamental e económica nacional depende do norte escolhido.

Ou será que os candidatos a chefe preferirão não definir nada e deixar passar as coisas?

Várias pessoas deveriam ser chamadas a deixar algumas ideias sobre o futuro do desporto português e as consequências dessas ideias.

Sem um líder do desporto português e uma equipa capaz desportivamente os erros, alguns crassos, e as malfeitorias que actualmente se cometem fazem o seu caminho.

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