O debate é para definir a bússola que nos orientará no futuro.
Uma hipótese é nunca ter discutido o futuro e navegar conforme o vento, parecendo com isso que melhor se caminha para norte.
Este é o caminho tradicional.
A consequência deste comportamento é não ir para lado nenhum ou perder-mo-nos do norte e caminharmos para sul como tem acontecido.
O combate dos chefes é um acto reflexivo colectivo que deixará uns satisfeitos e outros preocupados mas permite discutir soluções e pensar que existem alternativas.
Há questões éticas, por exemplo.
Porém criar um projecto de ética pode ser uma nulidade se se assumir a ética como uma utilidade descartável em vez de a assumir como aferidora e exigente de rigor.
Outra menoridade da ética é deixá-la ser instrumentalizada por inocentes ou impunes.
Apenas aqueles que assumem a ética como instrumento de vida e de morte a valorizam e esse saber não é percepcionável em ambientes corrosivos e degradados da indiferença perante os resultados desportivos.
A ética podendo ser um tema do combate está para além do debate e deve elevar-se das acções que o enformam.
Mais concreto pode ser o debate sobre se o caminhar para a média europeia é um objectivo central da liderança do chefe dos chefes ou bastará liquefazer esse norte no deixa andar e no desnorte tradicional das últimas décadas.
O que fazer durante e enquanto durar a crise orçamental e económica nacional depende do norte escolhido.
Ou será que os candidatos a chefe preferirão não definir nada e deixar passar as coisas?
Várias pessoas deveriam ser chamadas a deixar algumas ideias sobre o futuro do desporto português e as consequências dessas ideias.
Sem um líder do desporto português e uma equipa capaz desportivamente os erros, alguns crassos, e as malfeitorias que actualmente se cometem fazem o seu caminho.
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