sábado, 29 de setembro de 2012

O combate simulado à portuguesa foi o que permitiu o sucesso de lídere improváveis

Será escusado indicar nomes, todos conhecerão os líderes que não o deveriam ser e aqueles que inquestionavelmente o são e deixam a desejar porque não produzem resultados que se vejam.

O combate à portuguesa é simulado porque baseia-se na ameaça de democracia que nunca é democracia.

Mais tarde um líder vence e o derrotado diz que não está a cumprir o que as pessoas não compreendem e são incapazes de corporizar o massacre de desporto e as consequências reais do debate simulado.

O perdedor cala-se ou fala sozinho e o desporto afunda.

O debate simulado e os resultados que falham são peças da mesma máquina.

O COP não compreende a relevância do debate sobre o desporto e os protagonistas pensam beneficiar do não-debate.

O que faz a Champions League a melhor competição é a qualidade das disputas não é o presidente Platini.

No desporto português foge-se ao debate e as competições que existem são encenadas.

Por isso não há espectadores nas competições profissionais nacionais nem a população portuguesa consome o mesmo desporto que os outros consomem.

As competições não são apenas entre atletas, são também entre os líderes para apurar os melhores.

A competição é para medir quem é o melhor.

A competição deve começar pela afirmação das matérias e da audição dos melhores que na sociedade e nas universidades têm um contributo  objectivamente positivo e a partir do qual os candidatos a líder podem distinguir-se pela qualidade das sínteses e da definição de objectivos que a sociedade assume como seus para o prazo de vigência da liderança.


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