segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Os erros do debate dos candidatos à presidência do COP

O debate está aberto e pode dizer-se que a ferver.

Não irei trazer para aqui as diatribes que correm por aí à rédea solta.

Esta é a forma errada de debater o futuro do desporto português.

Porque é o futuro do desporto que deveria ser discutido.

Há evidentemente questões positivas e negativas de qualquer candidato e a forma correcta de gerar esse futuro era estruturar o debate.

Tal não foi feito e obviamente alguns candidatos terão maior exposição mediática do que outros sem que o debate fundamental se venha a fazer.

Aliás esse debate nunca se terá feito, como agora se começa a saber por afirmações de uma das comadres.

Este final de mandato do COP vai ser doloroso na incapacidade de gerar condições para a criação de uma alternativa credível e forte nos domínios ético, desportivo e social.

A fraqueza está em inúmeros sectores, segmentos e protagonistas cada um fazendo pela sua vida, naturalmente.

O desporto português em 2012 continua a não ter um norte sólido e socialmente reconhecido para vingar numa perspectiva de longo prazo.

Há erros óbvios se algum órgão da comunicação social decidir apoiar um candidato sem o declarar publicamente dando um simulacro de democracia.

É aqui que uma liderança cessante acima de toda a suspeita deveria assumir uma actuação de regulação da democracia e da competitividade dos debates a partir de actos de bastidores visando esses objectivos e o benefício máximo e inquestionável do desporto português.

Alguns dirão que o idealismo marca estas palavras, talvez seja, mas os resultados materiais da produção desportiva mostram que o 'business as usual' é um erro que benefícia alguns, poucos, e o produto desportivo total é inferior ao potencial de Portugal.

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