quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O conceito de combate dos chefes é pertinente e relaciona-se com o de democracia e diálogo social, governança

Quando avancei com este conceito estava ciente da relevância de um debate democrático para benefício do desporto português.

Algumas características do modelo de democracia surgem agora como a da existência de coisas sagradas, que querem ser tão certas como a vida mas são-no como a morte do desporto português que se vai assistindo.

A Bola criou um programa com três presidentes de federações que são exemplos dos limites alcançados pelo desporto português de forma diferente mas que estiveram presentes em inúmeros momentos ou esquinas do tempo, que foram assim e poderiam ter sido muito mais proveitosos para hoje e para o futuro.

A Bola pelo seu lado é o mais tradicional dos órgãos de comunicação. Trata do futebol e empurrado por uma competição forte cresceu com essa forma de fazer jornalismo desportivo em Portugal sem perder a referência nacional mesmo nos tempos mais recentes.

O programa parece ser transmitido em sinal fechado, chama-se Menos Futebol, e é possível ter acesso ao que terá sido o primeiro programa aqui.

Falta contradição ao programa.

O próprio programa chamou várias pessoas para contraditar com os comentadores em causa própria e comum o que demonstra uma forma diferente de fazer estes programas em que no futebol basta chamar adeptos azuis, verdes e vermelhos para meter o contraditório para dentro do programa. Não tendo cores o programa é cinzento com múltiplas vénias, toques corporais cúmplices e beija-mãos recíprocos de supremo enlevo. Falta nervo e quando sugerido por um presente mais afoito sai artificial. Para o consumidor anónimo uma xaropada de coisas em chinês envolvido numa moral duvidosa por quem não sabe como falar de desporto para a gente simples do povo que paga a taxa. A MEO é paga não é?

Isto tudo que aqui avanço tem a ver com democracia e com o facto das federações terem sido incapazes durante os últimos 20 anos de chegar a um nível europeu de produção desportiva.

Muito foi feito mas não a média europeia abrangendo a maior parte do desporto e da população.

As federações não são entes sagrados e dizer que é preciso aproximar o COP das federações é uma leitura de um protagonismo serôdio quando o que se deveria discutir era qual o envolvimento mútuo, a Europa chama-lhe diálogo social, porque afinal o COP actual e do passado teve nas federações todas um envolvimento que permitiu a nulidade de produto olímpico actual.

O jornalista de serviço nunca percebeu de desporto profundamente, joga a bola do biqueiro na canela e da cotovelada que o árbitro não viu e devia ver porque ele está a ver e viu logo...

O essencial de desporto para o futuro passou ao lado e vai continuar a passar como foi prometido pelo jornalista apelando aos presidentes para trazerem histórias do seu passado...

Há coisas que parecem nascer mortas.

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