O FMI veio afirmar que a recuperação das medidas de austeridade, a levarem o seu tempo, contribuirão para a saída da geração mais qualificada de sempre e isso será uma questão de difícil correcção por Portugal que poderá perder essa geração de jovens.
Há um ano o país assistia governantes a dizerem que era bestial a juventude emigrar e que depois voltaria para Portugal.
Ora o que o FMI vem dizer é que essa volta não está automaticamente assegurada.
Em que ficamos na afirmação dos governantes ou na posição do FMI instituição internacional com quem o governo trabalha assiduamente?
Estamos em crer que a razão estará do lado daqueles que sempre alertaram para a iniquidade da emigração dos jovens.
No desporto existem muitas afirmações deste género.
Ontem um jornal do desporto afiançava que o estudo encomendado pelo Governo a uma empresa dizia que iam fechar modalidades desportivas.
Ninguém me pediu que fizesse esta declaração, faço-a a título individual. Estive envolvido no estudo no âmbito das minhas funções, tenho uma posição sobre o mesmo, que não avançarei aqui.
Posso afirmar que a afirmação do fecho das modalidades não está nas recomendações do estudo.
Outro exemplo, é discutível que alguns prémios dados no desporto com relevância mediática correspondam claramente ao mérito e à ética que esses actos devem alcançar.
Seria útil que as instituições promotoras de prémios apresentassem com prontidão os regulamentos desses prémios e os factos em que se baseiam para atribuírem determinado prémio a determinada pessoa.
Esta fraqueza levou a que pessoas elogiassem quem não merecia para gáudio da audiência e dos comentários que rapidamente se espalharam pelo país corroendo a imagem quer do promotor do prémio quer de quem elogiava acerbamente.
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