MB dixit 'Portugal tem lacunas grandes e estratégicas de base ... pensamos a curto prazo'.
Nada de mais certo e poderíamos acrescentar mais lacunas, das estratégicas.
Por exemplo, também nunca pensamos a economia do desporto.
E depois como afirmei no congresso da APOGESD, no caso dos gestores de desporto ou estão empregados, ou desempregados ou emigrados, para acompanhar a magnífica futurologia de quem governa.
Como nunca por nunca falamos de economia, talvez por economia das entre vistas, o que acontece é que as federações e os seus líderes assistem à diminuição do seu orçamento público central de 1996 até 2012 em 80 milhões de euros e bico calado.
Interessa a algum candidato a presidente do COP o Orçamento de Estado do Desporto para 2013?
Ou colocando a pergunta de outra forma: é importante para as federações olímpicas ter um candidato que saiba como discutir e aumentar ou diminuir o Orçamento de Estado para 2013 ou ter princípios de actuação para o futuro no domínio amplo da política económica?
Em determinada altura talvez as federações não considerem relevante o financiamento público para o seu output desportivo.
Se assim é e nenhuma federação se preocupa com a economia em que está inserida a sua federação e o que pensa o candidato A ou B, então a economia do desporto português não interessa.
A minha parca sugestão a uma outra lacuna, das estratégicas, cai por terra!
Aguardam-se novas entre vistas de outros candidatos.
Nota (1): uso aqui o termo entre vista para realçar a complexidade do quadro de debate o qual permite breves incursões de aprofundamento ou complexificação na impossibilidade de tomar um todo absoluto como determinante do combate dos chefes.
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