quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

As páginas 38 e 39 de A Bola de hoje

Tem a entrevista de Paulo Frischknecht e de Fernando Mota e a notícia da candidatura de José Manuel Constantino e da tomada de posse de Luís Santos à frente da Fundação do Desporto que lhe foi dada por Miguel Relvas e Alexandre Mestre.

São duas páginas de mão-cheia da realidade do desporto nacional e das possibilidades de futuro.

Um futuro complexo que tem de ser feito de complementaridades e menos de fracturas.

Há boas e más notícias.

Estas são uma abertura da comunicação social que importa reter demonstrando a sua atenção para aquilo que o desporto cria e oferece, particularmente aqui observamos a atenção da Bola.

Tal significa que os assuntos do desporto podem passar em maior quantidade na comunicação social.

O facto do desporto ter definhado continuadamente ao longo dos anos retirou margem ao negócio da comunicação social desportiva.

O desporto não acerta em tudo o que faz e tem coisas boas, sendo certo que as más foram superiores às boas e a atenção da opinião pública e da comunicação social centrou-se nas últimas já que muitas das não notícias que são más notícias não são um produto consumível pela opinião pública.

A produção de notícias é uma arte que o desporto português domina mal porque não especializou e aprofundou aquilo que quer e faz de fulcral.

Nas páginas da Bola observa-se o bom e o menos bom e não caberia ali fazer mais.

O desporto merece agora novas peças sobre o projecto de cada um dos candidatos e o debate cruzado entre eles para compreender o detalhe das propostas e mais importante ainda ter um jornalismo incisivo e conhecedor capaz de ir buscar informação que se não for puxada não vai aparecer com prejuízo para o desporto.

Este é o papel que o COP deveria assumir e ajudar o esclarecimento da opinião pública e das suas federações e que se demitiu de o fazer de certa forma em coerência com o trambolhão que dá desde 2008, pelo menos.

À partida as eleições do COP são matéria desportiva palpitante e isso poderá depender dos candidatos, da comunicação social e de outros parceiros.

Um novo passo seria transportá-la para os órgãos de comunicação generalistas e programas de televisão em sinal aberto.

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