quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Les Jeux Ne Sont Pas Faits!

O combate dos chefes vai entrar numa nova fase.

O tempo vai passar a ser mais curto até Fevereiro e tendo saído um dos candidatos o convencimento dos presidentes das federações passa a ser mais forte.

Há quem sugira que existe um favorecimento de um dos candidatos impedindo as acções relacionadas com a democracia do processo eleitoral. Isto é de ouvir dizer.

Mas também se espera que as federações pensem com as suas cabeças e distingam o trigo do joio apesar de tudo.

Os meios de democracia hoje são amplos e não estou a ver que os candidatos que restam lhes falte presença, imaginação, meios e convicção para demonstrarem a razão dos seus argumentos.

Até Fevereiro é de esperar que os eleitores maiores dêem o melhor de si para as respectivas modalidades e negócios desportivos e também escolham o melhor para o desporto português.

Há regras novas a estabelecer como por exemplo negociar com o Estado, a economia e a sociedade portuguesa novas regras estabelecendo os termos de troca entre aquilo que o desporto produz e oferece para consumo da população e aquilo que a economia e a sociedade vão dar para esse mesmo produto.

O diferencial em aberto entre as necessidades de financiamento e o custo da produção costuma ser pago pelo Estado nos países mais desenvolvidos do mundo.

Neste contrato tem de haver a justa remuneração justas a pagar aos protagonistas sejam atletas, treinadores, dirigentes em geral e em particular a equipa que irá liderar o COP.

Este contrato é do máximo interesse que seja trabalhado de forma inteiramente diversa daquilo que foi no passado que a todos levou por caminhos prejudiciais e de profunda ineficácia e ineficiência.

Nunca se terá produzido tão pouco desporto para tão grande financiamento.

Renegociar o seu produto é algo que cada presidente de federação vai ter de fazer no futuro, exigindo o pagamento adequado e comprometendo-se a cumprir os termos do contrato.

A confiança entre o desporto a economia e a sociedade foram desbaratadas em 2008 e isso levou o país a abandonar o desporto.

Até Fevereiro cada presidente do colégio eleitoral tem de debater directa ou indirectamente com cada candidato as condições do contrato de todo o desporto e da sua federação em particular.

Até Fevereiro há que debater a racionalidade do Modelo Português de Desporto.

Desse debate as posições de todos os parceiros evoluirão e a decisão final será economicamente marginal.

Até Fevereiro, Les Jeux Ne Sont Pas Faits.

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