quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Objectivamente o presidente do COP é relevante?

Ontem 5 de Dezembro terá sido a data final de entrega de pareceres das federações acerca do estudo de uma multinacional sobre o olimpismo.

As eleições do COP contraditoriamente avançam a toda a velocidade a passo de caracol negando a sua modernidade, adequação à globalização e à necessidade de equacionar soluções boas para o desemprego estrutural do desporto nacional.

Estaremos a meio da legislatura, só a falta de debate e de democracia e a placidez pacata e bonacheirona de quem vive acomodado ao dinheiro dos contribuintes pode sugerir que haja coisas bem ou a correr bem.

Vai alguém reunir-se neste deserto olímpico com cada um dos candidatos que já se propuseram e já são para aí uma meia dúzia, o que parece não assustar mesmo que não haja apoiantes para tanto candidato.

Os falsos candidatos contaminam, os candidatos objectivamente sólidos e neste ínterim quem com poder ou não fala com nenhum candidato ou fala apenas com os do seu interesse o que falseia a democracia e a ética do acto eleitoral e a olímpica, afinal de contas.

Pensa-se o curto prazo diz o não-candidato Manuel Brito. (Nos meus postes vou falando do Manuel Brito pelo seu mérito inequívoco de ter dado a cara à candidatura pública com um diálogo na Bola)

A outra hipótese é que apesar de se pensar muito há muito erro, falsas questões e empecilhos como o do porteiro da instituição que até pertence a uma empresa de segurança especializada e por causa disso não deixa entrar quem quer tratar de assuntos urgentes porque as instruções que cumpre assim o instruem. A instituição ou a organização existe para uma missão social mas quem tem um problema concreto não entra!

No desporto português, no seu modelo, não se tratam as questões nem com objectividade, nem atempadamente, nem segundo boas leis e regulamentos.São desafios que impedem todo o futuro de curto, médio e longo prazo.

É neste espúrio que está o novo presidente do COP, quem quer que seja, de ter um regulamento que nenhum dos candidatos ou o antigo/actual presidente fala ou propõe a alteração e de ser relegado para um momento quando a sua opinião sobre o que se vai liderar já não faz sentido e vai ter de governar com as decisões de outros.

Esta é a realidade desportiva em que o passado sistematicamente contamina negativamente o futuro e os poderes, candidatos e a comunicação social são reverenciais e obrigados.

Deixo à consideração do Presidente do COP a hipótese da realidade do cargo, que actualmente ocupa, para nada servir e todos os parceiros públicos e privados no desporto concordarem e participarem nessa ópera e que os candidatos apesar de cheios de convicções se enquadram num contexto em que materialmente são nulidades ou peças de corpo presente.

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