Hoje um amigo comentava que não há uma relação entre o trabalho nos clubes e o presidente do COP e que a eleição deste era indiferente para quem trabalha nos clubes.
Concordei com ele e sugeri-lhe que essa é uma das lacunas portuguesas.
De facto, nas décadas que passaram o presidente do COP nada terá dito ou mostrado em benefício dos clubes.
Esse um desafio para o futuro? Vejamos,
Deve o novo presidente do COP actuar apenas voltado para o alto rendimento e a prestação olímpica de 26 modalidades e a acção dos seus presidentes ou deve actuar de outra forma?
Eis um tema que merece ser observado.
Caso o novo presidente se preocupe com o trabalho dos clubes a solução encaminha-se para a compreensão de novas funções que não tendo sido cumpridas no passado agora urge abordar nessa sede.
Caso o novo presidente não se tenha de preocupar com o trabalho dos clubes então há que discutir quem o fará alternativamente com igual ou maior autoridade.
Isto para o caso da realidade dos clubes ser relevante.
Face à real ineficiência do mercado dos clubes desportivos portugueses haverá que encontrar uma solução para os seus desafios e ou potenciar um cargo de líder ou alternativamente colocar a resolução dos desafios dos clubes noutras mãos.
A outra hipótese é deixar os clubes na Graça do Menino Jesus como até hoje.
Fazer diferente do Menino Jesus fica para outra ocasião.
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