A relação criada entre o MEO e a Bola constitui também uma abertura competitiva da comunicação social neste caso da desportiva.
Os termos de troca relacionam-se com a capacidade do produto oferecido mediaticamente pagar o lucro do produtor de comunicação social.
A presença semanal de líderes desportivos federados no novo programa Menos Futebol é uma inovação proposta ao desporto que o desporto deve apanhar e não deixar fugir.
A fórmula abre expectativas que não se esgotam no modelo proposto até agora podendo intensificar a apetência da opinião pública pela inovação no espectro televisivo.
Exemplos de vinte anos sugerem que os líderes desportivos se fecham por tradição. Exemplos de décadas mostram parceiros de quem não se conhece a mínima inovação conceptual ou de governance a não ser a constância no poder, o que de qualquer forma sugere criatividade e capacidade.
A MEO é o exemplo de uma empresa de comunicação que inova possuindo uma das campanhas de publicidade mais agressivas, no bom sentido da competitividade, aliando-se ao jornal diário desportivo de maiores créditos. Daí a necessidade de atenção por parte do desporto aos termos de troca.
É um desafio aliciante ao desporto que está em aberto, se se quiser corrigir o passado parecendo haver quem mantenha as suas preferências e tenha o poder para tal.
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