domingo, 27 de janeiro de 2013

O COP IGUAL A SI MESMO DESDE 1912


Considerando que o CIO nasceu, em Paris, num rés-do-chão de um imóvel da Rue Babylone, tudo é possível no reino babilónico do CIO 

O COP, como se sabe, é um subordinado apagado do CIO, e como tal, atém-se ao que o CIO ordena, manda e impõe, i.é,, que lhe seja enviada a lista dos atletas nas proximidades dos Jogos Olímpicos,. Apenas o Tribunal Arbitral do Desporto, com a ajuda da jurisdição suíça conseguiu libertar-se da amarra CIO e tornar-se totalmente independente. O COP, nem pensar e, em tais circunstâncias, fora dessa obrigação, que qualquer sistema de comunicação resolveria, como os CTT, um simples e-mail, um rotineiro fax, ou uma chamada telefónica, fora dessa obrigação, como se dizia, COP, nem pensar e, em tais circunstâncias, viu-se na necessidade de preencher o vazio do excessivo tempo sobrante, animando as hostes federativas, clamando contra o perdulário Governo, e oferecendo os seus préstimos para que o desenvolvimento do mundo periférico da humanidade, que são os jovens, não a favor deles, mas do futuro produto para encher os estádios olímpicos, e ainda para que o desenvolvimento do mundo central, os homens-atletas-olímpicos, potenciais conquistadores de medalhas. Como se sabe, o COP, se não é independente do CIO, para melhorar a sua imagem perante ele, pelas insignificantes atribuições, tampouco é independente do Governo que igualmente lhas limita.

Para que o COP tivesse alguma liberdade, cerceada pela sua legalização jurídica perante o Governo – não esquecer que o CIO estipula que os Comités Nacionais Olímpicos são independentes da política – só teria que estar legalizado, e deixar de receber os euros para os distribuir pelas Federações Olímpicas, já que essa posição de distribuidor de dinheiros o subordina ao Estado, além de que se afigura que, para o efeito, seria mais lógica a via Governo-IDJP,I.P.-IDP,I.P., com a justificação de que as Federações estão subordinadas ao Governo, além de que nem todas são Olímpicas, para que um dos pretendentes, à casa do COP, alegue que uma das medidas a implementar será a de transformar, a casa do COP, na casa de todas as Federações, quando já existe uma casa apropriada como é a CDP. Com tal medida resultaria uma cisão entre as Federações, umas a continuarem na CDP e outras a preferirem alistarem-se no COP. Dividir para reinar ?

Estes considerandos filiam-se, e porventura mal, no facto de, sistematicamente, os discursos do COP inferirem, como que uma autoria à preparação olímpica, sugerirem o número de medalhas a alcançar quando, literalmente, nem de direito, nem de facto, dão qualquer contributo para a preparação dos atletas, o que marginaliza e apaga o trabalho dos atletas, treinadores, clubes, associações, federações e CDP, únicas entidades que trabalham, ao fim e ao cabo, para o COP.

Com a casa do COP transformada na casa das Federações, então sim, a configuração permitirá ao COP arrogar-se como orientador de toda a preparação olímpica, substituindo-se à CDP e ao IDP,I.P. ou ao seu Departamento Federado.

Singelamente, ao COP o que é do COP, porque quanto mais alto for o voo, maior será a queda.

Sem comentários:

Enviar um comentário