Considerando que o CIO nasceu, em
Paris, num rés-do-chão de um imóvel da Rue
Babylone, tudo é possível no reino babilónico do CIO
O COP, como se sabe, é um subordinado apagado do
CIO, e como tal, atém-se ao que o CIO ordena, manda e impõe, i.é,, que lhe seja
enviada a lista dos atletas nas proximidades dos Jogos Olímpicos,. Apenas o
Tribunal Arbitral do Desporto, com a ajuda da jurisdição suíça conseguiu
libertar-se da amarra CIO e tornar-se totalmente independente. O COP, nem
pensar e, em tais circunstâncias, fora dessa obrigação, que qualquer sistema de
comunicação resolveria, como os CTT, um simples e-mail, um rotineiro fax, ou
uma chamada telefónica, fora dessa obrigação, como se dizia, COP, nem pensar e,
em tais circunstâncias, viu-se na necessidade de preencher o vazio do excessivo
tempo sobrante, animando as hostes federativas, clamando contra o perdulário
Governo, e oferecendo os seus préstimos para que o desenvolvimento do mundo
periférico da humanidade, que são os jovens, não a favor deles, mas
do futuro produto para encher os estádios olímpicos, e ainda para que o
desenvolvimento do mundo central, os homens-atletas-olímpicos, potenciais
conquistadores de medalhas. Como se sabe, o COP, se não é independente do CIO,
para melhorar a sua imagem perante ele, pelas insignificantes atribuições,
tampouco é independente do Governo que igualmente lhas limita.
Para que o COP tivesse alguma liberdade, cerceada
pela sua legalização jurídica perante o Governo – não esquecer que o CIO
estipula que os Comités Nacionais Olímpicos são independentes da política – só teria
que estar legalizado, e deixar de receber os euros para os distribuir pelas
Federações Olímpicas, já que essa posição de distribuidor de dinheiros o
subordina ao Estado, além de que se afigura que, para o efeito, seria mais lógica
a via Governo-IDJP,I.P.-IDP,I.P., com a justificação de que as Federações estão
subordinadas ao Governo, além de que nem todas são Olímpicas,
para que um dos pretendentes, à casa do COP, alegue que uma das medidas a implementar
será a de transformar, a casa do COP, na casa de todas as Federações, quando já existe uma
casa apropriada como é a CDP. Com tal medida resultaria uma cisão entre as
Federações, umas a continuarem na CDP e outras a preferirem alistarem-se no
COP. Dividir para reinar ?
Estes considerandos filiam-se, e porventura mal,
no facto de, sistematicamente, os discursos do COP inferirem, como que uma
autoria à preparação olímpica, sugerirem o número de medalhas a alcançar
quando, literalmente, nem de direito, nem de facto, dão qualquer contributo
para a preparação dos atletas, o que marginaliza e apaga o trabalho dos atletas,
treinadores, clubes, associações, federações e CDP, únicas entidades que
trabalham, ao fim e ao cabo, para o COP.
Com a casa do COP transformada na casa das Federações, então sim, a configuração permitirá ao COP arrogar-se como orientador de toda a preparação olímpica, substituindo-se à CDP e ao IDP,I.P. ou ao seu Departamento Federado.
Singelamente, ao COP o que é do COP, porque quanto mais alto for o voo, maior será a queda.
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