No passado por diversas vezes o desporto esteve entregue ao núcleo duro dos governos e as coisas não andavam porque o primeiro-ministro confiava num nomeado, que tudo decidia não se coibindo de afirmar que era em nome de Sua Excelência.
Ao mesmo tempo o pessoal da pesada, ou com falta de peso, exigia esta e aquela cabeça, que com a confiança tudo continuava na mesma.
Por fim, algum dia o céu caía em cima dos portugueses, ou seja, o governo ia desta para melhor e a tal cabeça saía bem pegadinha ao corpo com as pernas a andar.
Matar fulano e beltrano serve clientelas internas, é complicado e é ineficaz porque depois de uma pessoa vem outra e outra e o fundamental que são os princípios correctos da política desportiva e os bons resultados desportivos nunca se encontram e nunca se realizam.
Talvez fosse bom não matar os fulanos...
Deixá-los estar e demonstrar por A + B = C que a situação é um berbicaxo e tem de ser mudada.
Uma característica do nosso desporto é não ter resultados palpáveis que entrem pelos olhos adentro.
Os líderes desportivos fogem destes factos e da construção destes factos.
Apenas estes resultados que entram pelos olhos adentro é que demonstram que os projectos desportivos geralmente preferidos pelos líderes desportivos são maus e muito maus.
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