sábado, 9 de fevereiro de 2013

Marques da Silva vai dizendo que não acredita do seu futuro



  • "Marques da Silva, candidato à presidência do Comité Olímpico de Portugal (COP), quer fazer do organismo “o centro nevrálgico do movimento associativo e do desporto nacional”, mas refreia as expectativas para os Jogos do Rio de Janeiro, em 2016.
  • “Os problemas que hoje existem são os mesmos que existirão daqui a um ano ou dois. Não vamos a tempo de, em 2016, termos feito todo o trabalho e sabemos que as condições financeiras não serão brilhantes”"

Tenho consideração por Marques da Silva mas as suas palavras confirmam os meus receios já apresentados por inúmeras vezes de que vive na órbita do passado.

Aliás tenho a certeza que para o chá das cinco apresenta credenciais, que José Constantino não chega, como da própria Rainha de Inglaterra e de Zeus, que a terá enviado do Olimpo.

Creio que em 2008 fui convidado pela Academia Olímpica para uma das suas sessões anuais e referi que o COP deveria assumir a liderança do desporto português.

Marques da Silva deveria explicar porque é que se levam 4 anos a decidir coisas como quem é quem ou o quê no desporto português. 

Quadro anos perdidos.

Mas a situação parece coerente porque para o futuro promete-se não se fazer nada como no passado.

O estar a dizer que "os problemas de hoje são os mesmos que existirão daqui a um ano ou dois" é a confissão da nulidade dos votos que lhe serão ou estão confiados.

Para ser consequente Marques da Silva deveria desistir de ir a votos em respeito dos atletas e dos líderes que lhe confiam votos e não sendo ele confessadamente capaz de transformar as coisas em dois anos então é melhor que não faça as federações e o associativismo perder mais tempo ou dispersar-se em opções inexistentes.

Há sempre a hipótese do maldito jornalista do Público ter percebido mal!

A questão é que também o actual presidente de Marques da Silva, Vicente Moura, disse o mesmo eventualmente por outras palavras e noutro jornal no Diário de Notícias, e passamos a ter mais do que um jornalista canhestro a dizer coisas que os actuais líderes do COP não disseram nunca.

A desistência de Marques da Silva teria outras vantagens de criação de uma determinada imagem do desporto e que passaria para a sociedade, mas fico por aqui para não dar a desculpa de avançar com ideias que depois não se podem aplicar nos 4 anos seguintes.

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