A avaliação económica é relevante na política desportiva?
É relevante e a não análise económica tem consequências.
Quando falamos de alto rendimento falamos de apuramento extremo de qualidades.
Ter o instrumento aguçado a meio, ter o instrumento rombo é ineficaz.
Os inpactos do do instrumento rombo serão sentidos não pelo governante que inaugura nem pela comunicação social que tira as fotografias e faz o linguado (na linguagem jornalística) mas na performance do atleta.
Seguidamente se se falhou no instrumento outras falhas, ou alterações de percurso, surgem por ajustamento necessário e fica-se no meio resultado e não no resultado pleno.
Este é o desporto português onde não havendo plataformas técnicas testadas, afinadas e acumuladas de experiência ao longo dos anos acumulam ou suscitam fissuras que nos momentos de maior tensão racham ou gripam.
Quantas finais e medalhas se falham por questões de desafinação?
Quantos milhares de praticantes se perdem por desafinação por falsas limitações económicas?
O que é a afinação da máquina do desporto?
A portaria? O decreto? O investimento tirado a ferros? O respeitar a opção pública e não compreender as características vitais da federação?
Não se podem fazer perguntas sob pena de vir o homem com o pau, sem sequer acenar com a cenoura.
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