A dois dias da apresentação das candidaturas os dados do combate dos chefes para o Comité Olímpico de Portugal estão lançados.
A formalização do vencedor, quem quer que seja, vai precipitar-se nos prazos da eleição, de acordo com os regulamentos olímpicos e mediante a fiscalização dos órgãos associativos.
O factor de política desportiva mais importante, agora, será o discurso de posse.
Outras posições serão ruído ou talvez sejam a competição eleitoral para arregimentar federações do colégio eleitoral de acordo com a estratégia de cada uma das candidaturas.
De qualquer forma, face ao que se passou até agora, a conquista de votos fez-se através de circuitos fechados e o discurso de posse será um acto público que poderá ou não poderá abrir um pouco mais a expectativa sobre o que será o futuro do desporto português.
Apesar de mitigado pela comunicação social esse vai ser o elemento chave que o desporto reterá para o futuro. Essa perspectiva retida coloca-se tanto para a perspectiva da continuidade e dos caldos de galinha, de uma das candidaturas, como se colocará quanto à estruturação de um futuro distinto (que se espera mais do que ligeiramente distinto do business as usual), da outra candidatura.
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