Fernando Mota saiu do atletismo e ninguém o ouviu falar sobre os desafios da modalidade.
Esta atitude de Fernando Mota é a todos os títulos meritória por respeitar o seu sucessor e dar-lhe o espaço e o tempo para se inteirar dos desafios e equacionar com a sua nova equipa as melhores soluções.
Jorge Vieira tem sorte em ter tido Fernando Mota.
Haverá outros líderes que estarão a actuar com a ética e a governança de que Fernando Mota dá mostras.
Haverá ainda outros novos líderes federativos incluindo que o serão a curto prazo e que não têm tanta sorte.
Há líderes antigos que saem zangados com o mundo, e consigo próprios, e que enchem a comunicação social dos seus pensamentos, o que não lhes sendo proibido e sendo um direito democrático, não é um bom critério de governança e do ponto de vista ético é complicado. Não sei se é boa ou má ética, mas é complicado.
Estas palavras, algumas bem amargas, ditas neste momento de transição devem ser vistas com relativa benevolência.
São uma espécie de herança de coisas que existem e que não terão sido resolvidas no passado.
Não faz sentido resolvê-las a correr, porque não foram resolvidas antes e agora há que decidir bem para evitar e corrigir esse erro e evitar outros surgidos com precipitação.
Essas palavras desses ex-líderes devem ser lidas, classificadas e algumas guardadas e outras colocadas por grau crescente de complexidade e capacidade de resolução.
Responder de imediato aos pensamentos atirados por almas um pouco perdidas, poderá atabalhoar falsas soluções que continuarão a prejudicar a vida dos atletas e dos clubes, se é que não se poderão tornar também piores a emendas que os sonetos.
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