Não se compreende quais são os objectivos de política desportiva ao recandidatar-se à presidência da instituição que tem falhados objectivos desportivos e é financiada pelo Estado.
Não se lhe conhece a descrição com assertividade do objecto da sua missão futura ou que tenha falado da do passado para além da sede que construiu.
Não se viu o seu trabalho explicado quanto às medalhas e aos campeões portugueses que foram conseguidos e aqueles que se perderam e porque razão.
Não faz nenhum balanço desportivo. Está a falar de que sector da actividade?
Não referencia nenhum campeão ou nenhuma campeã desportiva.
Não fala de um líder desportivo actual que com ele trabalhe ou que a ele se oponha.
Não se compreende quais os desafios dos atletas portugueses e dos treinadores e dos dirigentes.
Quem são os seus atletas de eleição? Qual o historial dos atletas portugueses de alto rendimento? Quais os que vêem de meios humildes e são exemplos extrordinários de querer, perseverança, fair-play, espírito olímpico?
Quem são as esperanças para Rio de Janeiro e para o futuro? Quais os projectos que os vão acompanhar para fazer diferente?
Não se vislumbra como pensa maximizar o importante investimento feito no país em Centros de Alto Rendimento e se são ou não são importantes ou decisivos para o futuro do desporto e quais são os projectos a desenvolver neste domínio.
Quais as suas instalações de eleição para as medalhas olímpicas?
Para além do seu estado físico e espiritual que garante serem óptimos, o que oferece afinal?
Face à crise nacional não fez um apelo à sociedade ou à economia, não fez uma síntese dos desafios e da estratégia e da táctica a articular com as autoridades públicas.
Não enaltece ou cativa os agentes privados e os patrocinadores.
Trata mal partidos da oposição, não fala de parcerias consensuais com a confederação, nem com o futebol ou com o atletismo, ou com qualquer das federações médias ou micro.
De que desporto fala?
Para onde vai o desporto português com um perfil de líder equivalente ao do principal líder privado português?
Não vai a lado nenhum.
ResponderEliminarMas o seu discurso é, maioritariamente, transversal ao dirigismo desportivo nacional instalado.
Desafio-o a encontrar um discurso e prática de um dirigente que não se paute por este discurso.