Por um lado, a eleição é para o líder desportivo que vai ter a maior visibilidade no futuro do desporto.
Por outro, é natural o posicionalmento estratégico de tanta gente que trabalhando no desporto português compreende como é decisivo nesse futuro a eleição de A e não de B.
Quando aqui falei do 'combate dos chefes' para as eleições do presidente do COP e das condições que esse acto acarretaria referi a necessidade de reformas profundas que naturalmente esse líder deverá ser o primeiro dos protagonistas.
A eleição do gestor do ano demonstrou como é possível, mesmo que inadvertidamente, agir sem ética ou fazer fretes por quem por natureza tem prejudicado o desporto português de forma continuada.
Ou seja, a eleição do gestor do ano foi contaminada de uma forma indelével prejudicando a imagem de terceiros e dando a jovens gestores de desporto uma imagem mentirosa.
As eleições são um risco e não é por isso que elas deixarão de ser um instrumento de democracia e de melhoria do nosso futuro.
O estudo da PWC sugere que é possível encomendar estudos e obter resultados que podem ser intuitivamente úteis ou de maior complexidade e suscitando um maior debate público.
O estudo da PWC também não é a última palavra necessitando de um debate cuidadoso para não 'sair o tiro pela culatra'.
O estudo tem aspectos interessantes e é de lamentar que se esteja a fazer a eleição do líder no meio de múltiplos debates e actos legislativos quando as datas dos diferentes actos da legislatura e da governança das federações são conhecidos há muito tempo.
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