domingo, 13 de janeiro de 2013

A aposta no nosso futuro desportivo aumentou a parada

Tentarei fazer uma súmula da situação do Desporto face à eleição do COP.

Ontem foi eleito António José Silva presidente na Natação o que aprofundou um movimento de renovação das lideranças federadas.

As necessidades de transformações no desporto português terão começado por via dos problemas de Pequim.

A decisão do Governo e dos presidentes das federações de manter a estrutura do COP e o funcionamento costumeiro do CND foi incorrecto porque inviabilizou a resolução dos problemas que existiam e continuaram a não ser resolvidos de forma inovadora.

O receio dos presidentes em exercício de individualmente 'fazerem ondas' com transformações que julgassem relevantes e de se isolarem caso criticassem abertamente a governança pública e privada instituída obrigou-os a manter os procedimentos federativos habituais sem conseguirem resolverem os problemas reais da sua actividade desportiva que se arrastavam vindos de anos atrás.

Os presidentes das federações em exercício em 2008 começaram a defrontar dificuldades crescentes em gerir a actividade dos seus quadros federativos e passaram a ter de sujeitar as suas modalidades às crises orçamental, financeira, económica e política que vinha do exterior do desporto prque estavam sem defesas que apenas reformas corajosas nacionais teriam evitado.

As dificuldades acumularam-se desde antes de 2008 e abriram brechas insolúveis que romperam as lideranças associativas pouco depois aguentando-se numa falsa paz até ao 'ajustar das contas' em 2012/2013.

Estruturalmente esta crise do desporto também vem desde antes de 2004 cujas soluções de modernidade nunca foram resolvidas por opções de desenvolvimento nacional que o desporto copiou.

Os problemas são vastos e complexos.

As novas lideranças são uma nova esperança e vão defrontar-se com dificuldades dos novos protagonistas.

Algumas alterações que aconteceram recentemente aceleraram um processo que vinha detrás de destruição de capital desportivo.

Neste momento não me interessa identificar este processo de destruição efectiva de capital desportivo, com um valor de milhões de euros, que está em curso e realizado por novos protagonistas os quais poderão ser novos e também desportivamente malfazejos.

As hipóteses do desporto acertar soluções correctas tornam-se mais difíceis.

As eleições do COP são indiscutivelmente a chave para o futuro do desporto nacional e nosso.

Caso a decisão de 2013 seja equivalente à de 2008 melhor será emigrar.

É o que pessoas que sabem imenso do país aconselham a população e os nossos filhos a fazer.

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