Um anónimo chamado 'homem invisível' citava no blogue Colectividade Desportiva Sir Ken Robinson, um pedagogo e um comunicador nato, fala acerca do papel da escola e como ela está desajustada dos desafios sociais.
É interessante como as sugestões que vão surgindo por si só podem valer o que valem e tomarem outro valor quando aplicadas.
As escolinhas de futebol são o tipo de formatadores que são alvo das palestras de Ken Robinson e pouco se fala da tendência de Portugal onde se replicam soluções miraculosas a que pedagogos reconhecidos internacionalmente diagnosticam lacunas.
O Relatório do FMI sobre o corte de 4000 milhões de euros de despesa pública ou o Relatório da PWC sobre o olimpismo português são instrumentos que se tornam controversos porque em Portugal não existe a governança de outros países europeus conseguindo evoluir suportando a decisão de política em informação primária e estruturada abundante.
Estive a ver o programa Menos Futebol de A Bola no canal MEO e considero que 'o caminho se faz caminhando' tendo qualquer um dos convidados apresentado ideias a reter:
Fernando Mota
- Há regras de conduta não escritas que seria bom Marques da Silva ter feito para evitar exercer influência sobre os eleitores
- O trabalho do grupo de trabalho das federações decorre há mais de um ano e teve impactos no COP e no Governo
- Há uma descontinuidade entre os Jogos Olímpicos e a actividade há muitos jogos olímçicos
- Não há reuniões actuais do COP com as federações nem com o governo
- Há que resolver os problemas actuais o momento actual não é para fazer documentos
- O desporto está com pouca informação
- Adriano Moreira fala do Estado Exíguo
- No sentido da falta de confiança das instituições
- Houve uma quebra de financiamento público para o desporto desde 1996 em que eram cerca de 120 milhões de euros para os valores actuais 40 ou 50 milhões de euros
- O Reino Unido para chegar a 3.º nas medalhas em 2012 teve de financiar significativamente o seu desporto desde Atlanta que foi 36º
- Necessidade de ter pessoas dentro dos problemas do desporto
Paulo Frischknecht
- Necessidade de um COP forte como farol das federações
- O relatório de Missão ainda não foi entregue às federações
- Uma actuação de coordenação do IPDJ para melhorar a excelência
- A atenção do Governo a certos posicionamentos das federações nomeadamente na discussão do projecto de formação
- A falta de clarificação quanto aos instrumentos de financiamento do Estado PIDDAC, QCA, QREN, Jogos Sociais
- Uma grande dúvida se o Estádio Nacional é concebido segundo a capacidade internacional e financeira das maiores federações ou se existe um programa estruturado pelo Estado
Artur Lopes
- Marques da Silva como secretário Geral deveria ter suspendido as suas funções na actual liderança de Vicente Moura, dando a imagem de se servir do cargo para tirar vantagem de eleições democráticas
- Não há um plano para Rio 2016
- Alteração constante dos instrumentos de fomento do alto rendimento por parte do Estado
- Cada novo governo muda tudo
- Necessidade de uma estrutura para gerir recursos escassos
- A necessidade de fazer mais para evitar a morte na estrada
Repito que 'o caminho se faz caminhando' e que as intervenções havidas são positivas e apontam problemas, desafios e soluções significativas.
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