De um lado está a tradição, a senioridade e o desporto profundo, como diz um amigo meu.
Do outro lado estão dois candidatos que já produziram coisas diferentes, já erraram e acertaram ligeira e profundamente, se conhecem bem e que as coisas colocaram em vias saudavelmente conflituantes.
Na minha humilde perspectiva a vitória do desporto profundo terá consequências nefastas por décadas.
O futuro líder do desporto nacional terá de equacionar as consequências dos seus actos, pelo que fizer e pelo que não fizer.
Para a sociedade portuguesa a nova liderança do COP não tem de ser para épater le bourgeois.
António Saraiva, patrão dos patrões, cresceu no combate político ao longo de 2012 até o título, o reconhecimento social, lhe ser dado em 31 de Dezembro.
É apenas isto que se exige ao líder dos líderes desportivos portugueses humildade, frontalidade, discurso simples e directo, jogo de cintura e de bastidores, capacidade de não desgastar a sua imagem, competitividade e aceitação interpares, reconhecimento social.
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